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quarta-feira, 21 de maio, 2025
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Aena Brasil assume a administração do aeroporto de Campo Grande na próxima sexta-feira

No próximo mês será a vez dos aeroportos de Ponta Porã e Corumbá

O grupo espanhol Aena assume a administração do Aeroporto Internacional de Campo Grande a partir da próxima sexta-feira (13). Já nos dias 7 e 10 de novembro, o grupo assume as operações dos aeroportos em Ponta Porã e Corumbá.

Em solenidade no auditório do aeroporto da capital, estará presente o diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, e do diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil, Marcelo Bento. 

A partir das datas anunciadas, a empresa assume definitivamente o controle dos aeroportos e dará início a fase de melhorias da infraestrutura aeroportuária.

Em Campo Grande, a empresa terá três anos para realizar investimentos de adequação do terminal. Isso inclui aumentar a capacidade de processamento de passageiros e bagagens, disponibilizar pátio com 11 posições para aeronaves comerciais código C, como o Airbus 320 e Boeing 737-800.

Ainda está previsto instalação deum sistema visual indicador de rampa de aproximação do tipo PAPI, que utiliza luzes brancas e vermelhas, nas cabeceiras das pistas de pouso e decolagem, adequações para operar uma pista de aproximação de não-precisão para aeronaves código C, construir uma nova pista de pouso se necessário, criar uma pista de táxi de saída rápida, e disponibilizar recursos para inspeção de segurança em 100% de bagagens, cargas e malas postais, de acordo com regulamentações da ANAC.

Em Ponta Porã e Corumbá, as obrigações serão semelhantes, tendo a Aena Brasil em três anos a responsabilidade de melhorar a infraestrutura do aeroporto, garantindo um serviço adequado aos usuários, isso inclui aumentar a capacidade de processamento de passageiros e bagagens, atendendo a uma demanda mínima de 220 passageiros por hora em embarque e desembarque, equivalente a 1,3 vezes a quantidade de assentos da maior aeronave que operar nos aeroportos nos 12 meses, entre o 23º e o 34º mês da concessão.

De ainda, disponibilizar um pátio de aeronaves com 4 posições código C, as mais comuns entres as companhias, de forma simultânea e independente. Instalar um sistema visual indicador de rampa de aproximação nas cabeceiras das pistas de pouso e decolagem, garantir que as operações com aeronaves código C e inferiores ocorram sem a necessidade de procedimentos operacionais especiais devido à inadequação da infraestrutura e, se for necessário, construir uma nova pista de pouso e decolagem, ela deve estar concluída e operacional em até 60 meses.

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