A Prefeitura efetuou a ação na manhã de hoje (31), na comunidade do Mandela
31/10/2019 11h20
Por: Da redação
A Emha (Agência Municipal de Habitação) em parceria com a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), e o apoio da Guarda Municipal, realizam hoje (31) na favela conhecida como comunidade do Mandela, o cadastramento dos moradores.
A prefeitura faz o cadastramento de famílias que vivem em situação irregular, morando em barracos, com ligações clandestinas de energia. Mas, também em resposta ao Ministério Público, verifica quem realmente mora na ocupação e derruba os barracos vazios, de pessoas consideradas “oportunistas”, que se instalam nas comunidades apenas para conseguir casas populares da Emha.
Segundo o diretor presidente da Emha, Eneas José de Carvalho Netto, “as pessoas que realmente vivem aqui tem, pelo menos um fogão, uma geladeira. O restante só coloca o barraco para tentar ganhar uma casa da prefeitura”, disse.
Ainda segundo o diretor da Emha, essa ação acaba incentivando novas invasões. Mas ele justifica que é obrigado a atender o Ministério Público. “Sou contra o que estamos fazendo aqui, porque a Emha tem mais de 42 mil pessoas na fila a espera de casa, que pagam água luz e vivem de aluguel. Isso vai totalmente contra a política habitacional. Mas isso é para prestar contas ao Ministério Público”, pontuou.
