Publicado em 02/01/2018 18h25
Agepen não sabe como bomba entrou em presídio da Capital
Artefato foi desarmado pelo Bope e detonado dentro de unidade prisional
Correio do estado
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) não sabe como uma bomba entrou no Instituto Penal de Campo Grande, unidade que fica do lado da Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima.
O objeto foi encontrado na manhã de hoje por agentes penitenciários. Depois que o artefato foi identificado, equipe da unidade acionou o Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar. A Agepen não divulgou onde a bomba e, por meio de nota, informou apenas que “um artefato não identificado” estava no IPCG.
“(Foi) solicitada perícia de autoridades especializadas para verificar o objeto. Até o momento não há nenhuma confirmação sobre procedência e origem dele, assim que surgir novas informações repassaremos por meio de nota”, divulgou a agência.
A detonação da bomba aconteceu por volta do meio-dia e o procedimento foi realizado no pátio do presídio, que é considerado de segurança média e destinado a presos condenados em regime fechado. No complexo penitenciário onde estava o objeto também está o presídio da Máxima e o presídio de trânsito, onde já ficou preso ex-prefeito, empresários, ex-secretários de Estado e ex-governador.
Conforme o Bope, o material encontrado continha um cordel detonante e outros materiais que indicavam que se tratava de uma bomba. No entanto, faltava uma espoleta – pequeno artefato que serve para inflamar a carga de pólvora. Detalhes sobre onde o material foi encontrado, e se há suspeitos de terem montado o artefato, não foram fornecidos pela polícia também.
