O festival “Campão Cultural – Arte, Diversidade e Cidadania” divulgou nesta terça-feira (9), nomes de programação do evento, contendo mais de 150 atrações regional e nacional, para ocorrer em 14 dias entre novembro e dezembro, em Campo Grande. O evento inédito, apesar de se parecer com um então chamado ‘Temporadas Populares’, realizado no inicio dos anos 2000 (veja histórico abaixo), vai abranger mais de 20 áreas e terá nomes representativos da Cultura brasileira. A cerca de um mês, o Enfoque MS anunciou a realização do Festival, sendo “Aberta seleção de artistas de MS para ‘Festival Campão Cultural’ em novembro”. O evento abrangerá a musica, dança, teatro, palestras culturais, artes visuais e Audiovisual.
Hoje, foi anunciado as atrações de projeto, que organizadores apontam que ‘nasce como um marco artístico de Mato Grosso do Sul’. “O evento, que acontece de 22 de novembro a 5 de dezembro de 2021, é um marco cultural para MS, o primeiro grande festival da Capital sul-mato-grossense, com a marca da diversidade, cidadania e cultura de rua. O “Campão Cultural” vai abranger mais de 20 áreas e terá nomes representativos da cultura brasileira”, descrevem os secretários de Cultura do governo do Estado e da Prefeitura de Campo Grande.
Nacional – Conforme nomes de programação divulgada, o festival de 14 dias gratuitos, terá ao menos 150 atrações, das diversas áreas culturais, sendo 10 de renome nacional, como: Atitude 67, Renato Teixeira e Duda Beat, os rappers Djonga e Dexter, a grafiteira RafaMon, os escritores indígenas Casé Angatu e Auritha Tabajara, o designer Sérgio Matos e o Grupo Corpo, considerado uma das companhias de dança mais importantes do País e que se apresentará pela primeira vez em Campo Grande. Veja em matéria divulgada na semana passada, Lista de todos selecionados a participarem do Festival ‘Campão Cultural’ , que saiu no Diário Oficial.
O objetivo do “Campão Cultural”, como o outrora excelente ‘Temporadas Populares’, extinto pelo governo seguinte, é ter ações do festival contemplando as sete regiões da Capital, atingindo a população de mais de 10 bairros campo-grandenses, além dos distritos de Anhanduí e Rochedinho.
“Graças ao empenho das nossas equipes, conseguimos formatar esse festival que vai ao encontro tanto da demanda do segmento, quanto da população. O ‘Campão Cultural’ cumpre o objetivo de reaquecer o setor artístico da Capital sul-mato-grossense depois de um dos períodos mais difíceis já enfrentados pelos trabalhadores da cultura”, ressalta João César Mattogrosso, secretário estadual de Cidadania e Cultura.
Pós pandemia
O secretário estadual lembra que o projeto faz parte do programa “Retomada” do governo de MS, que investiu R$ 800 milhões na economia e contemplou diversos setores afetados pela pandemia de Covid-19. “A cultura está entre os principais eixos assistidos por esse pacote”, frisa.
“O festival ‘Campão Cultural’ vai trazer para os campo-grandenses toda a nossa diversidade musical, teatral, de dança, circo, artes visuais e audiovisual. Temos grandes artistas que poderão mostrar seu trabalho e assim, nós também poderemos fortalecer o que temos de melhor, que é o talento da nossa gente. Isso tudo fundamentado em uma temática de grande impacto social, conversando diretamente com a Agenda 2030 da ONU”, afirma Marcos Trad, prefeito de Campo Grande.
Para o secretário Max Freitas, responsável pela pasta de Cultura e Turismo de Campo Grande, “é uma alegria ver nossa Capital sendo valorizada a ponto de receber um festival desta dimensão, como o Campão Cultural. Com certeza temos muito a ganhar pensando no Turismo local”, finaliza.
Parceria na realização
O “Campão Cultural” é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Cidadania e Cultura de MS (SECIC) e Fundação de Cultura de MS (FCMS), com co-realização da Prefeitura de Campo Grande, através da Secretaria de Municipal de Cultura e Turismo (SECTUR).
Histórico : “Temporadas Populares” reunia música, dança e teatro em MS
O projeto “Temporadas Populares” ocorreu no período do governo popular de Josè orcirio Miranda, o Zeca do PT, entre 1998 a 2006, contando eventos nos maiores municípios de Mato Grosso do Sul e em especial na Capital, em polos de maiores bairros e em atrações nacional no Parque das Nações Indigenas. O evento democratico, popular e de abrangencia de diversas área da Cultura e lazer foi destaque até na imprensa nacional (veja abaixo recorte de jornal).
As cidades de Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas e Dourados, assistiam a uma verdadeira maratona de shows, peças de teatro e espetáculos de dança. Eram quase um mês de acontecimnetos nas quatro cidades, simultaneamente, pela edição do projeto “Temporadas Populares”.
O público entre 65 a 100 mil pessoas, ganhavam Cultura via recursos da Lei de Incentivo a Cultura, de 500, 750 e quase um milhão, para a realização do evento.
Além das apresentações de centenas de artistas locais, o evento teve shows de praticamente todos os nomes de renome nacional, como de Cássia Eller, Dominguinhos, Nando Reis, Los Hermanos, Moraes Moreira, Paulinho Moska, Elza Soares, Titãns, Paralamas do Sucesso, Jota Quest, dentre outros.
O projeto era realizado pela Fundação de Cultura de MS e então Secretaria de Meio-Ambiente Cultura e Turismo.
