14.8 C
Campo Grande
quarta-feira, 28 de maio, 2025
spot_img

Campo Grande e Três Lagoas terão Central Única de Regulação da Urgência e Emergência

Em decisão pactuada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com participação das secretarias municipais de saúde de todo o estado, Mato Grosso do Sul vai criar uma Central Única de Regulação da Urgência e Emergência para as macrorregiões de Campo Grande e Três Lagoas. O acordo foi firmado na última sexta-feira (23), durante reunião coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

A medida unifica duas estruturas regulatórias que hoje operam de forma independente, com objetivo de agilizar o acesso a leitos hospitalares, otimizar recursos públicos e melhorar a qualidade do atendimento à população.

✅ Como vai funcionar

A nova Central será responsável pela regulação dos leitos de urgência e emergência do SUS em hospitais públicos, contratados e conveniados. A operacionalização ficará a cargo do Complexo Regulador Estadual (Core), que exigirá a atualização em tempo real do Mapa de Leitos por todas as unidades envolvidas.

De acordo com Maria Angélica Benetasso, superintendente de Gestão Estratégica da SES, a implantação da Central representa um avanço histórico na regionalização da saúde no estado. “A pactuação da Central Única é um marco importante na organização da nossa rede hospitalar. Com ela, vamos garantir que o acesso aos leitos de urgência e emergência aconteça com mais equidade e agilidade, respeitando a integralidade do cuidado ao usuário do SUS”, afirmou.

🏥 Benefícios esperados

  • Redução do tempo de espera para internações de pacientes em situação grave;
  • Eliminação da duplicidade de processos, infraestrutura e sistemas;
  • Aumento da transparência e rastreabilidade nas decisões;
  • Melhoria na comunicação entre as unidades de saúde;
  • Uso mais eficiente dos recursos públicos e foco na qualidade do atendimento.

🛠️ Etapas da implantação

O processo será realizado em quatro etapas:

  1. Diagnóstico situacional: revisão dos fluxos atuais, contratos e indicadores.
  2. Planejamento da integração: reorganização das equipes, unificação física das centrais e integração dos sistemas de tecnologia.
  3. Execução: adequação dos espaços, treinamento das equipes e implantação dos novos fluxos, de forma gradual.
  4. Monitoramento contínuo: acompanhamento dos indicadores e realização de reuniões periódicas para avaliação dos resultados.

🔎 Estrutura e funcionamento

A Central terá uma infraestrutura moderna, equipada para atender às demandas da regulação hospitalar, além de uma equipe técnica capacitada e adequada ao modelo de gestão integrada.

Para o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa, a mudança é estratégica para melhorar o atendimento e tornar a gestão mais eficiente. “Vamos sair de um modelo fragmentado para uma regulação unificada, eficiente e com foco no paciente. Isso significa resposta mais rápida para quem precisa de um leito, melhor uso dos recursos e uma gestão mais moderna e integrada”, destacou.

Fale com a Redação