Publicado em 07/10/2017 08h39
Campo Grande tem 2ª maior inflação oficial entre capitais
Índice de preços ao consumidor amplo ficou em 0,33% em setembro
Correio do Estado
Altas de preços dos combustíveis, artigos de residência e serviços pessoais pressionaram a inflação e levaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a acelerar em Campo Grande no mês de setembro.
Divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa que mede o custo de vida na Capital sul-mato-grossense fechou em 0,33% no nono mês do ano, frente a 0,21% registrado em agosto.
Com este resultado, a inflação de Campo Grande foi a segunda maior do País, igualando-se com Belém do Pará e atrás apenas de Vitória (ES), com 0,38%.
No ano, a inflação acumulada é de 1,13%. Já nos últimos 12 meses, está em 2,81%.
Dentre os nove grupos que compõem o IPCA, sete tiveram variação positiva, sendo a maior elevação observada para transportes, em decorrência do aumento de preços dos combustíveis veiculares (individualmente, a contribuição deste item foi de 1,96% no mês).
Com a segunda maior alta (1,21%), o grupo artigos de residência teve como principais impactos os aumentos de preços em utensílios diversos (4,83%), além de TV, som e informática (2,24%).
Comunicação, com alta de 0,65% (relacionada ao aumento de preços de telefone celular, contribuição individual de 1,67% no grupo); e despesas pessoais, com variação de 0,62% — pressionada por reajustes nos preços de serviços pessoais (0,88%), entre eles manicure (3,19%), serviços bancários (2,13%), cabeleireiro (0,73%) e empregado doméstico (0,73%) —, também contribuíram para a aceleração da inflação no mês de setembro.