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terça-feira, 16 de abril, 2024
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Anestesiologistas dão curso de intubação para corpo clínico de hospitais em Campo Grande

Ao todo, cerca de 300 profissionais de diversas especialidades, puderam relembrar o processo de intubação orotraqueal

02/04/2020 11h10
Por: Bárbara Ceni/Assessoria

Devido a pandemia COVID-19, os profissionais de saúde enfrentam diversos desafios. Dentre as principais dificuldades, está a habilidade na técnica da intubação orotraqueal para os pacientes que necessitam de ventilação mecânica e, sobretudo, respeitando as mais criteriosas normas para evitar a disseminação da contaminação pelo vírus.

Com a expertise dessas manobras, os médicos do Servan Anestesiologia realizaram treinamentos ao corpo clínico de diversos hospitais da cidade, entre eles a Sociedade Beneficente de Campo Grande – Santa Casa, Proncor, Hospital Unimed, Hospital Militar e Hospital Regional.

“Além de nos preocuparmos conosco, os médicos precisam, ainda mais, com os familiares e pessoas do grupo de risco com quem convivem. E temos principalmente que prestar atenção na hora da paramentação e desparamentação, que possuem grandes possibilidades de contágio”, explica a Dra. Thais Orrico de Brito Cançado, uma das responsáveis pelo curso.

Neste treinamento, foram apresentados os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e o protocolo criado pela Comissão COVID-19 do SERVAN, explicando passo a passo a utilização adequada desses EPIs e abordagem correta ao paciente.

O médico anestesiologista, Dr. Alexandre Xavier Ferreira, um dos responsáveis pelo treinamento, orientou sobre a melhor utilização das drogas, as dosagens indicadas e o posicionamento correto para o sucesso nas manobras de intubação. “Temos que ter em mente que a primeira tentativa para intubar o paciente, é sempre a melhor”, explanou aos presentes.

A demonstração prática foi realizada em manequins, nos quais os espectadores do curso puderam simular situações na emergência que, possivelmente, vão encontrar no pronto atendimento de pacientes em insuficiência respiratória.

Conforme explica o Dr. Luiz Gustavo Orlandi, o treinamento foi muito bem recebido pelos profissionais do corpo clínico “Neste momento em que estamos, mundialmente, ficou identificado que o corpo clínico tenha que estar bem treinado para evitar que ele se contamine e depois vá contaminar outras pessoas. O feedback foi positivo, as pessoas tiraram várias dúvidas e participaram bastante”, comenta.

Ministraram este treinamento, também, Dr. Franco Silva Vieira, Dra. Agne Brittes, Dr. Tiago Torminato Moreira, Dra. Renata Peres Jacinto Iquejiri, Dr. Armando Vieira de Almeida e Dr. Rodrigo Kanasiro Takeuchi. Quanto os participantes, foram médicos e residentes de diversas especialidades, que ficaram com o conhecimento e a vontade de se aprofundar no assunto. “Gostei muito do curso e gostaria que ele durasse mais tempo”, comentou a residente em Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa, Dra. Paula Jornada.

Assessoria

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