O boletim epidemiológico Covid 19, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), neste sábado (14), aponta Mato Grosso do Sul com 569 novos casos e 19 mortes, nas últimas 24 horas. O total geral, desde março de 2020, o Estado soma 367.732 casos e 9.160 óbitos. Campo Grande lidera disparada em casos e vidas ceifadas, mas o destaque também vem para pequenos municípios, com considerados muitos casos. O MS registra queda geral, ainda mais se considerar os altíssimos números de junho e julho. Mas, é um índice estável “preocupante’ de casos, que vem a vários dias entre mais de 500.
Os cinco municípios que mais notificaram novos casos foram Campo Grande com 235 positivos, conformados entre ontem e hoje. Na sequencia vem a pequena Ribas do Rio Pardo, com +57; Dourados (+30), Três Lagoas (+30) e Bonito (+16). E ainda estão internadas, em todo o Estado, 401 pessoas. Em leitos clínicos, estão 163 pacientes, sendo 123 em hospitais públicos e 40 em unidades privadas. Nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), 238 estão hospitalizadas, sendo 192 na rede pública e 46 na rede particular.
Entre o total de mortes, 15 foram na Capital, o que equivale a 78,95% dos registros de óbitos. Coronel Sapucaia, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas registraram um óbito cada. As vítimas tinham entre 28 e 99 anos. A mais jovem, um homem de 28 anos, não tinha comorbidades, e foi diagnosticado com a doença causada pelo novo coronavírus em 6 de agosto, vindo a falecer ontem, sexta-feira (13).
Taxas e fila de espera
A macrorregião de Campo Grande está com 68% de ocupação de leitos de UTI. A região de Três Lagoas opera com 60% da capacidade, Dourados tem 57% de ocupação e a macrorregião de Corumbá registra 45% de ocupação.
A média móvel de mortes caiu para 14,0. Na semana que se encerra hoje, a taxa de letalidade foi de 2,5, com 98 mortes nos sete dias. Foram registrados 3.336 casos, o menor número em uma semana este ano.
Já a taxa de contágio se manteve em 0,89. O ideal é ficar abaixo de 1. A central de regulação de Campo Grande tem 61 pacientes da Capital na fila de espera. Em Dourados, há apenas um paciente, e a central estadual não tem fila.
