Publicado em 19/05/2018 18h22
Chefe de organização criminosa foge de presídio na Capital
Durante a ação, outros cinco internos foram surpreendidos pelos policiais do Batalhão de Guarda e Escolta
Da redação
A tentativa de fuga do presídio de segurança máxima, em Campo Grande, que parecia ter sido frustrada, pode ter ajudado um dos criminosos mais perigosos do estado a escapar da cadeia. Entre os envolvidos, está Tiago Vinícius Vieira, de 32 anos, apontado como um dos chefes de uma organização criminosa que age dentro e fora dos presídios.
Durante a ação, outros cinco internos foram surpreendidos pelos policiais do Batalhão de Guarda e Escolta (BPMGdaE) próximo ao alambrado do presídio. Eles romperam as grandes das celas usando uma serra e em seguida pularam um dos muro da unidade prisional, usando um escada improvisada, e corda com um gancho de ferro usado na escalada. Mas apenas Tiago conseguiu fugir.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) disse que policiais militares e civis realizam buscas pelo suspeito.
Um policial militar que estava de plantão no horário da fuga, foi encaminhado à Corregedoria da PM com suspeita de facilitação de fuga. Segundo informações apuradas pela reportagem, o servidor não estava na guarita no momento da tentativa de fuga.
A FUGA
A fuga teria ocorrido por volta das 5h (de MS) deste sábado (19), com cordas e pedaços de madeira colocados no muro, pelo lado de fora. Ganchos de ferro inclusive foram utilizados para fixação.
Durante a ação, outros cinco internos foram surpreendidos pelos policiais do Batalhão de Guarda e Escolta. A escada tocou a cerca elétrica e disparou o alarme, tendo reação de policiais mais distantes. Eles fizeram a contagem e então perceberam a fuga de iago Vinícius Vieira, que já tinha tentado a fuga outras duas vezes.
Em uma destas ocasiões, a operação frustrada teve a participação de Breno Fernando Solon Borges, o filho da desembargadora e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), Tania Borges. Este último cumpre pena em uma cidade do interior.
