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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Cobrança de dívida de R$ 1 mil foi causa da morte no São Conrado

Três promotores de venda do estado de Minas Gerais foram alvos do atirador após eles terem efetuado uma cobrança

A causa do homicídio consumado no início da noite de ontem (19), no Jardim São Conrado foi por causa de uma dívida de R$ 1 mil, segundo informações de uma das vítimas. Eles teriam efetuado a cobrança em uma casa, de onde saiu o autor armado e atirando.

O crime aconteceu por volta das 17h, na rua General Valter Gustavo Escheneek, quando três vendedores de maquiagens, roupas e calçados foram até uma casa na Rua Candomble para cobrar uma dívida de R$ 1 mil referente a produtos deixados para serem revendidos.

Em depoimento, os dois homens que sobreviveram disseram que Julio Cesar da Silva, 51 anos, já tinha discutido, por telefone, com o suspeito do crime, que teria ameaçado a vítima de morte. Logo depois da ligação, o suspeito ligou para Júlio e combinou um local para quitar a dívida, mas o vendedor mineiro não sabia de que se tratava de uma emboscada.

Ao chegar ao local, foram recebidos por rapaz, que saiu a casa armado, não dando nem tempo de sair do carro, um veículo Cobalt Sedan com placas de Araujos (MG), segundo relatos de uma das vítimas, de 46 anos. “O autor chegou atirando. Acredito que foram dois ou três disparos”, disse o promotor de vendas.

Julio, que dirigia o carro, foi ferido na região do pescoço, mesmo assim, conseguiu sair com veículo por cerca de cinco quadras, parando em um monte de areia na calçada de uma casa. Ele morreu no local, antes da chegada do socorro.

Os outros dois colegas saíram do carro e viram que o autor ainda os perseguia, desta vez, armado com faca, além do revólver.

Uma das vítimas ainda relatou que conseguiu escapar, se escondendo em uma casa, enquanto seu colega, de 33 anos, foi alcançado e levou várias coronhadas na cabeça.

Após o crime, o autor dos disparos e agressões deixou o local, tomando rumo ignorado.

O promotor de vendas atingido a coronhadas recebeu atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e logo depois foi liberado.

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