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sábado, 27 de julho, 2024
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Com destaques para os grupos de vestuário e alimentação, Campo Grande tem inflação acima da média nacional

Campo Grande teve uma inflação de 0,48% no primeiro mês deste ano, segundo apontou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) nessa quinta-feira (08). O índice é calculado com base no preço médio necessário para comprar um conjunto de bens de consumo e serviços entre um mês e outro.

O percentual ficou maior do que a média nacional, que foi de 0,42%, sendo a nona maior entre as capitais do País. No caso de Campo Grande, o levantamento aponta que os vilões foram a alimentação, habitação e o vestuário, que tiveram seus preços reajustados.

O valor da cesta básica, por exemplo, teve alta de 5,60% no mês de janeiro, na comparação com o dezembro de 2023, custando R$ 736,76, conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, somente o de Transportes apresentou variação negativa (-0,66%), impulsionado pelas reduções nos preços da gasolina (-1,48%) e das passagens aéreas (-21,71%).

Entre os que sofreram aumento, a maior variação foi no vestuário (1,48%), seguida da alimentação e bebidas (1,06%) e da habitação (1,03%). No caso do vestuário, o custo do sapato feminino (2,80%), tênis (2,78%) e da roupa feminina (2,24%) tiveram as maiores altas.

Já no grupo de alimentação e bebidas, a variação foi puxada pela alimentação no domicílio (1,3%), influenciada pelas altas do repolho (50,94), batata inglesa (40,46%), arroz (5,1%) e tomate (5,23%). No subitem da alimentação fora do domicílio, o sorvete teve a maior variação, de 1,43%.

No grupo habitação, o impacto maior foi no reajuste da taxa de água e esgoto. O grupo de despesas pessoais repetiu a valor positivo de dezembro, de 0,79%, alavancada pelos serviços bancários (2,7%), alimento para animais (2,39%) e pacote turístico (3,39%).

O grupo da Educação, com alta de 0,52%, registrou aumento nos artigos de papelaria (3,02%), livro didático (2,77%) e papelaria (2,51%) devido ao período de volta às aulas.

O aumento de inflação foi registrado ainda nos grupos de saúde e cuidados pessoais, de 0,39%, comunicação, com 0,16%, e artigos de residência, com 0,11%, nesse último houve aumento expressivo nos subitens ar-condicionado (5,48%) e ventilador (4,22%).

Este foi o sexto mês consecutivo em que a inflação campo-grandense registra aumento. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,64%, abaixo dos 4,76% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

No Brasil, o IPCA de janeiro foi de 0,42%, ficando 0,14 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro (0,56%). Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,51%, abaixo dos 4,62% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

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