Manifestação foi aprovada pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) em dezembro do ano passado
O Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) marcou para o dia 1º de fevereiro uma nova paralisação dos caminhoneiros em todo o país. A greve foi aprovada após convenção realizada pela categoria em dezembro do ano passado.
O motivo seria a alta do preço do diesel e o projeto de lei (PL) da BR do Mar, que estabelece a cabotagem no ramo de transportes, não havendo caráter político, ao contrário de vídeo que circula em uma rede social que diz que a pauta é contra os governadores, segundo informações do presidente do CNTRC, Plínio Nestor Dias, dada ao site Metrópoles.
Em relação ao preço do combustível, os motoristas de caminhão se mostram contrários à Política de Preço de Paridade de Importação (PPI) aplicado pela estatal Petrobras. Desde março de 2019, a Estatal reajusta o valor do combustível nas refinarias a cada 15 dias, entretanto, a medida é considerada abusiva pelas entidades de classe.
Os motoristas pedem também a instituição de um piso mínimo de frete e o Código Identificador da Operação de Transporte (Ciot) “para todos”. O código ajuda a regulamentar e fiscalizar o pagamento do valor do frete.
O protesto foi aprovado por transportadores rodoviários de cargas, associações, sindicatos e cooperativas que fazem parte do conselho. “Temos em torno de 30 a 40 mil pessoas envolvidas no CNTRC”, estima Plínio.
No Brasil há 1 milhão de caminhoneiros com registro de Transportador Autônomo de Carga (TAC). Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Em maio de 2018, a categoria realizou uma paralisação de 9 dias, que provocou um caos na economia do país. Na época, os caminhoneiros reivindicavam a isenção de pedágio para eixos suspensos, a criação de um marco regulatório para a profissão e o fim dos ajustes diários no preço do diesel.
*Com informações Metrópoles