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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Covid-19 avança em Campo Grande na mesma velocidade em que cresce o desrespeito ao toque de recolher

O avanço do vírus covid-19 em Campo Grande desde o início de julho, pode tornar a Capital o epicentro da doença em Mato Grosso do Sul. Na live desta tarde (10), o Prefeito Marquinhos Trad indagou mais uma vez as pessoas e estabelecimentos que continuam funcionando depois do toque de recolher, e o mais agravante: com aglomeração de pessoas.

“101 estabelecimentos foram fechados ontem durante o toque de recolher. E a gente se pergunta por que as pessoa ainda afrontam? Não ao prefeito ou ao decreto, mas a direção, orientação e conselhos dos médicos, cientistas, dos sanitaristas e dos infectologistas. Por quê?”, questiona Marquinhos Trad.

Atualmente Dourados é o epicentro da doença no Estado, porém nas últimas 24 horas registrou 85 novos casos. Já Campo Grande teve 233 novas confirmações da doença. Nesta sexta-feira (10), já são 258 na Capital, que soma no total 4.070 casos.

Marquinhos Trad usou a live para mostrar dados das mortes pela doença e questionar a população sobre o valor de uma vida. “O que leva um ser humano adulto ignorar diante das notícias e da letalidade do vírus que causa a morte? Por causa de um lucro pequeno? De algumas horas a mais vendendo bebida alcoolica ou fumando narguile? A gente não consegue entender”, ponderou.

Leitos

A Secretaria Estadual de Saúde indica que todos os CTIs (Centros de Terapia Intensiva) de Campo Grande estão, em média, com 87% dos leitos do SUS (Sistema Único de Saúde) ocupados. No Hospital Regional, que é referência do tratamento da covid-19 no Estado, o índice chegou a 93,9%, com internação de 78 pacientes onde há 83 leitos para infectados.

Marquinhos Trad afirmou que nesta sexta-feira (10) foram providenciados 18 novos leitos de UTI e adquiridos mais 40 respiradores para ativação de mais 10 leitos no HU e 15 leitos no HR. “Nossa parte estamos fazendo”, frisou.

Para finalizar, o prefeito disse que deixará a livre arbitrio da população. “Você tem o livre arbitrio, e você vai escolher o que é melhor para você, para as pessoas que você ama e para todos aqueles que moram em Campo Grande”, finalizou.

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