De forma brilhantemente, a Delegacia de Polícia Civil de Selvíria conseguiu desvendar um assassinato macabro ocorrido nesta semana e que ganhou o primeiro capítulo na última quinta-fiera (25), quando a parte de um corpo que havia sido esquartejado foi encontrado dentro de uma mala às margens da rodovia federal BR-158.
Já no dia seguinte, com o avanço das investigações, descobriu-se que uma mulher de 61 anos, de identidade não divulgada, tinha assassinado o próprio marido, de 64, naquela cidade. Para o crime, a autora relatou que envenenou o companheiro, com quem não tinha uma boa convivência amorosa e, em seguida, decidiu cortar o corpo para escondê-lo.
A rápida investigação da polícia
A parte do corpo tinha sido encontrada por um homem que passava pela rodovia. Ele disse que avistou a mala preta jogada na lateral da pista, mas chamou a atenção o fato da mesma estar repleta de moscas. Ao abrir, se deparou com um tronco humano, já em estado de decomposição. A partir disso, ele acionou a polícia.
A equipe do SIG (Setor de Investigações Gerais), Polícia Cientifica e da Delegacia de Selvíria foram até o local e constataram se tratar do tronco de um homem branco, mas nenhum documento de identificação foi localizado e também não encontraram as outras partes do cadáver. A parte do corpo foi recolhida e encaminhada para a perícia.
Quando a notícia se espalhou pela cidade, o SIG recebeu a infomação anônima de que um homem estava desaparecido desde o último dia 20 e que o mesmo tinha muitos conflitos com a esposa. A equipe esteve na casa e abordou a suspeita, que demonstrou muito nervosismo, mas no primeiro momento negou qualquer tipo de crime.
Entretanto, segundo a Polícia Civil, ela acabou apresentando contradições em seu depoimento e, após ser pressionada, acabou confessando o assassinato do marido. Na sua descrição, informou que deu veneno de rato e depois, sem saber o que fazer com o corpo, decidiu esquartejá-lo.
Ela conseguiu se desfazer apenas do tronco, que foi colocado dentro da mala e, na noite do dia 25, a jogou na rodovia. O restante do corpo ficou guardado no seu congelador, juntamente com outros alimentos que ela usa para produzir lanches que revende, até que na manhã de sexta-feira retornou para a rodovia e jogou todas no meio do mato, dentro de sacos de lixo preto.
Diante dos fatos, a mulher foi presa ainda no tempo do flagrante por assassinato e agora aguarda pela audiência de custódia para saber se continuará presa ou se poderá aguardar pelo julgamento em casa. A investigação solicitou a prisão preventiva dela. O caso ainda está em investigação, até agora as outras partes do corpo não foram encontradas.
