23/03/2016 19h01
Segundo Secretaria de Estado de Saúde, dengue matou mais esse ano
Por: Dourados News
Dobrou a quantidade de casos de morte por dengue em Mato Grosso do Sul neste início de 2016, se comparado a todo o ano passado. É o que apontam os dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgados em boletim epidemiológico hoje(23).
O boletim confirmou nesta quarta-feira mais dois casos de óbitos que ocorreram no ano passado e ainda estavam sob investigação. Estes ocorreram em Caarapó e Ponta Porã. Com essas mortes, sobe de 17 para 19 a quantidade de mortes de vítimas da doença registradas no ano de 2015. Uma média de 1,5 mortes por mês.
Um terceiro óbito também foi confirmado pelo boletim, de uma paciente que morreu este ano também em Ponta Porã. Com esta morte, sobe para nove a quantidade de pessoas que faleceram vítimas da doença em 2016. A média é de três óbitos por mês, ou seja, o dobro do registrado em 2015.
A maior parte dos casos de morte registrados em 2016 foi em Campo Grande (3) e Dourados (3), seguido de Ponta Porã (2) e Coxim (1). Ainda há uma morte ocorrida na capital que está sob investigação para saber se a Dengue foi o motivo.
O Estado vive em 2016 uma epidemia da doença. O volume de casos notificados este ano já está em 42.813. O quantitativo já chega a quase 93% dos notificados em todo o ano passado, quando a somatória ficou em 46.070.
Em Dourados, a quantidade de casos notificados subiu para 3.199 no boletim divulgado nesta quarta-feira. Na semana passada, o município estava com 2.610, ou seja, um aumento de 589 notificações neste período. A incidência de casos no município é considerada alta, pois atinge o índice de 1257,8 casos para cada 100 mil habitantes. Mas, a cidade aparece em 32º no ranking do Estado.
Entre os municípios que registraram mortes pela dengue este ano, Coxim está com a incidência maior, atingindo 2391,6 casos para cada 100 mil pessoas e aparece em 5º lugar na lista, seguido de Campo Grande com incidência de 2366,1 em 6º lugar e Ponta Porã com índice de 2266,3 em 8º na lista. A maior epidemia do Estado está em São Gabriel do Oeste, no topo do ranking com incidência de 4876,2 casos para cada 100 mil habitantes.
