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sexta-feira, 19 de abril, 2024
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Durante fiscalização, Procon estadual autua seis agências bancarias em Campo Grande

Em atendimento a reiteradas denúncias de consumidores que se sentiram prejudicados em função  do mau atendimento, equipes de fiscalização do Procon estadual, realizaram fiscalização em doze agências bancárias de Campo Grade, no período compreendido entre os dias 15 e 23 de setembro.

Durante a fiscalização foram expedidos seis autos de infração e seis relatórios de visita – quando não se confirma a irregularidade denunciada. A verificação ocorreu em cinco agências do Bradesco, três do Santander, duas do banco do Brasil, uma da Caixa Econômica Federal e outra do Itaú. Em se tratando de irregularidades, foram autuadas três agências do Bradesco, duas do Santander e uma da Caixa.

As reclamações dos consumidores são, em maioria, o tempo de espera para atendimento e o fato de terem de aguardar, via de regra, fora das agências para evitar aglomerações internamente.

Ficou constatado pelo órgão de proteção aos consumidores que, mesmo expostas, as pessoas não recebem senhas que possam demonstrar o tempo que estão aguardando. As senhas só são entregues – quando ocorre – no momento que entram nas agências e sem discriminação do serviço que necessitam ou se se trata de cliente preferencial.

Ainda de acordo com o Procon, a maioria  das agências não expõe qualquer forma  de informação a respeito do horário de expediente, deixando o consumidor ainda mais  vulnerável e, por vezes, permanecendo muito tempo em fila e saindo sem ser atendido por ter expirado o tempo. Outro problema constatado pela fiscalização, foi a dificuldade de liberação de clientes aos caixas quando da necessidade  de descontar cheques. Na Caixa houve, inclusive, a afirmação de que isso não se tratava de serviço essencial.

Em função da pandemia e da facilidade para a propagação da Covid 19, o Procon constatou outras irregularidades tais como o distanciamento entre as pessoas nas filas e a falta de álcool em vários dos locais fiscalizados o que, atualmente, se configura desobediência às normas que visam evitar o contágio.

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