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sábado, 20 de abril, 2024
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Em audiência de conciliação, Longen destaca atuação segura da indústria e rechaça lockdown

Durante a audiência de conciliação convocada nesta sexta-feira (7) para deliberar a implantação ou não de um protocolo de lockdown em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, apresentou a série de medidas de segurança adotadas durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pelas 2.202 indústrias que atuam na Capital. Ele também destacou a importância do setor para a manutenção de mais de 39 mil empregos diretos e indiretos, rechaçando a possibilidade de interromper as atividades industriais no município. 

O líder industrial explicou ao juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, que a Fiems, por meio do Sesi e do Senai, vem atuando em diversas frentes para auxiliar as empresas da Capital, e de todo Mato Grosso do Sul, para conter a disseminação da Covid-19 entre clientes e trabalhadores, sempre de forma gratuita. “Somente em Campo Grande, 476 empresas não só da indústria, mas de diversos segmentos do comércio, já foram atendidas pela consultoria do Sesi, que orienta esses pequenos negócios a atuar de maneira segura, cumprindo todos os protocolos de biossegurança”, exemplificou.

Esse trabalho, continuou ele, garantiu que estas empresas mantivessem as portas abertas, garantindo a manutenção de 15.545 empregos diretos, além dos indiretos. “O Sesi, que conta com uma expertise amplamente reconhecida na área de Saúde e Segurança do Trabalho, faz uma análise minuciosa das dependências da empresa, equipamentos, tipo de serviço oferecido, funções dos colaboradores, entre outros. Então, é elaborado um diagnóstico com as orientações quanto a mudanças necessárias para uma atuação segura e como implementá-las”, disse.

O empresário concluiu afirmando que, diante destes inúmeros cuidados adotados pela indústria, não existem motivos para incluir as empresas do setor em um eventual decreto de lockdown na Capital. “Até porque estamos falando de um serviço essencial para as pessoas. São empresas que produzem alimentos, itens de higiene pessoal. Não queremos repetir o que aconteceu lá no início da pandemia, quando houve uma correria da população para se abastecer de comida e itens como papel higiênico”, lembrou.

O presidente da Fiems elencou também as ações da indústria, por meio do Sesi e do Senai, para auxiliar o sistema público de saúde no combate da pandemia. “Já devolvemos aos hospitais de Campo Grande 48 respiradores, que foram consertados por uma rede de voluntários do Senai, e distribuímos 120 mil máscaras de tecido nos bairros das sete regiões da cidade. Além disso, doamos 150 face shields para profissionais de saúde da Santa Casa”, detalhou.

Audiência

Não houve acordo entre as partes elencadas no processo: Defensoria Pública do Estado, que é a autora do pedido de lockdown em Campo Grande por meio do defensor público-geral Fábio Rombi, MPE (Ministério Público Estadual), Fiems e entidades representativas do comércio e varejo. O juiz José Henrique Neiva explicou que atua como substituto da vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, onde tramita o processo e que, na próxima segunda-feira (10/08), o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa assume como titular e que uma decisão deve ficar a cargo dele.

“Me preocupo com a situação dos empresários inclusive por conhecer o setor, por ser o titular da única vara de falências de Mato Grosso do Sul. O doutor Ariovaldo será o titular da vara a partir da semana que vem e, como não houve conciliação, dificilmente serei eu a proferir essa decisão”, anunciou, já no início da audiência. A Fiems se empenhou para assegurar o direito de representar os interesses da indústria na audiência e ingressou com pedido para se tornar parte do processo, na condição de “amicus curiae”, quando uma instituição fornece subsídios às decisões judiciais, oferecendo embasamento técnico.

Durante a audiência de conciliação convocada nesta sexta-feira (07/08) para deliberar a implantação ou não de um protocolo de lockdown em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, apresentou a série de medidas de segurança adotadas durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pelas 2.202 indústrias que atuam na Capital. Ele também destacou a importância do setor para a manutenção de mais de 39 mil empregos diretos e indiretos, rechaçando a possibilidade de interromper as atividades industriais no município. 

O líder industrial explicou ao juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, que a Fiems, por meio do Sesi e do Senai, vem atuando em diversas frentes para auxiliar as empresas da Capital, e de todo Mato Grosso do Sul, para conter a disseminação da Covid-19 entre clientes e trabalhadores, sempre de forma gratuita. “Somente em Campo Grande, 476 empresas não só da indústria, mas de diversos segmentos do comércio, já foram atendidas pela consultoria do Sesi, que orienta esses pequenos negócios a atuar de maneira segura, cumprindo todos os protocolos de biossegurança”, exemplificou.

Esse trabalho, continuou ele, garantiu que estas empresas mantivessem as portas abertas, garantindo a manutenção de 15.545 empregos diretos, além dos indiretos. “O Sesi, que conta com uma expertise amplamente reconhecida na área de Saúde e Segurança do Trabalho, faz uma análise minuciosa das dependências da empresa, equipamentos, tipo de serviço oferecido, funções dos colaboradores, entre outros. Então, é elaborado um diagnóstico com as orientações quanto a mudanças necessárias para uma atuação segura e como implementá-las”, disse.

O empresário concluiu afirmando que, diante destes inúmeros cuidados adotados pela indústria, não existem motivos para incluir as empresas do setor em um eventual decreto de lockdown na Capital. “Até porque estamos falando de um serviço essencial para as pessoas. São empresas que produzem alimentos, itens de higiene pessoal. Não queremos repetir o que aconteceu lá no início da pandemia, quando houve uma correria da população para se abastecer de comida e itens como papel higiênico”, lembrou.

O presidente da Fiems elencou também as ações da indústria, por meio do Sesi e do Senai, para auxiliar o sistema público de saúde no combate da pandemia. “Já devolvemos aos hospitais de Campo Grande 48 respiradores, que foram consertados por uma rede de voluntários do Senai, e distribuímos 120 mil máscaras de tecido nos bairros das sete regiões da cidade. Além disso, doamos 150 face shields para profissionais de saúde da Santa Casa”, detalhou.

Audiência

Não houve acordo entre as partes elencadas no processo: Defensoria Pública do Estado, que é a autora do pedido de lockdown em Campo Grande por meio do defensor público-geral Fábio Rombi, MPE (Ministério Público Estadual), Fiems e entidades representativas do comércio e varejo. O juiz José Henrique Neiva explicou que atua como substituto da vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, onde tramita o processo e que, na próxima segunda-feira (10/08), o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa assume como titular e que uma decisão deve ficar a cargo dele.

“Me preocupo com a situação dos empresários inclusive por conhecer o setor, por ser o titular da única vara de falências de Mato Grosso do Sul. O doutor Ariovaldo será o titular da vara a partir da semana que vem e, como não houve conciliação, dificilmente serei eu a proferir essa decisão”, anunciou, já no início da audiência. A Fiems se empenhou para assegurar o direito de representar os interesses da indústria na audiência e ingressou com pedido para se tornar parte do processo, na condição de “amicus curiae”, quando uma instituição fornece subsídios às decisões judiciais, oferecendo embasamento técnico.

Também puderam se manifestar na audiência a Prefeitura de Campo Grande, que foi representada pelo prefeito Marcos Trad e secretários do município; as promotoras Ana Cristina Carneiro Dias, coordenadora da força-tarefa de combate à Covid-19 do Ministério Público, e Luciana Rabelo, da promotoria de Saúde; Júlio Corda, coordenador de especialistas da Fiocruz e UFMS, à convite da Defensoria Pública; o vereador Lívio Leite, e a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), por meio do presidente Renato Paniago, e a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), por meio do presidente Adelaido Vila. 

ia a Prefeitura de Campo Grande, que foi representada pelo prefeito Marcos Trad e secretários do município; as promotoras Ana Cristina Carneiro Dias, coordenadora da força-tarefa de combate à Covid-19 do Ministério Público, e Luciana Rabelo, da promotoria de Saúde; Júlio Corda, coordenador de especialistas da Fiocruz e UFMS, à convite da Defensoria Pública; o vereador Lívio Leite, e a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), por meio do presidente Renato Paniago, e a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), por meio do presidente Adelaido Vila. 

Por: Agência Fiems

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