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sexta-feira, 12 de setembro, 2025
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Em Dourados, Zamlutti faz apelo: “deixem o povo trabalhar”

Em visita a Dourados para tratar, dentre outros assuntos, da mobilização das entidades para apoiar a redução das taxas cartorárias, o presidente da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (FAEMS), Alfredo Zamlutti Junior, fez um apelo aos gestores municipais e ao Governo do Estado: “Deixem o povo trabalhar”, conclamou o dirigente, referindo-se às medidas restritivas impostas por conta da pandemia do Covid-19.

“Precisamos admitir a realidade do país. Temos um transporte coletivo em que as pessoas andam amontoadas, as residências são pequenas e muitas vezes habitadas por famílias numerosas. Nesse cenário, qual a efetividade das medidas restritivas que impedem o cidadão de trabalhar, de ganhar seu sustento, e o empresário de ter as condições para manter seus negócios e gerar empregos?”, indagou Zamlutti em entrevista concedida ao Enfoque MS na sede da Associação Comercial de Dourados.

O presidente da FAEMS disse que já está havendo municípios onde as associações comerciais estão fechando por falta de filiados, em decorrência do fechamento dos estabelecimentos comerciais. “A Federação está ajudando essas entidades e chamando para que permaneçamos unidos, até para ter força para discutir com as autoridades saídas que preservem os empreendimentos e os empregos”, destacou, enfatizando que se tomadas todas as precauções estabelecidas nos protocolos de biossegurança praticamente todas as atividades podem continuar, sem risco.

Sobre o toque de recolher, Zamlutti considera que deve ser (“com todas as precauções exigidas”, ponderou) a partir das 22 horas, o que preservaria as atividades econômicas noturnas, como restaurantes. “Passado esse horário deve entrar em cena as autoridades para desafazer eventuais aglomerações e fazer com que se cumpra de fato o toque de recolher”, finalizou.

Fonte: Rozembergue Marques

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