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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Em investigação sobre sumiço de garagista, polícia localiza desmanche no Centro Oeste

No local, foram achados dez veículos do garagista Carlos Reis Medeiro de Jesus, de 52 anos. Quatro pessoas foram presas.

Em investigação sobre sumiço de garagista, Carlos Reis Medeiro de Jesus, de 52 anos, policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH) localizaram na noite de ontem (1º) um desmanche localizado na Travessa Pompéu, região do Jardim Centro Oeste em Campo Grande. Dez veículos do garagista sumido foram achados no local.

De acordo com o delegado Carlos Delano, quatro pessoas foram presas enquanto retiravam as peças dos carros. Os suspeitos foram levados para sede da DEH para esclarecer como os veículos foram parar no local, além de apurar a eventual relação com o sumiço do empresário, Carlos Reis.

No local, eles chegaram a dizer que compraram os carros por R$ 15 mil em um site de vendas.

Peritos e investigadores da delegacia, fizeram os levantamentos no terreno baldio onde ficava o desmanche em busca de pistas sobre o paradeiro do garagista.

O caso

Carlos Reis Medeiro de Jesus, de 52 anos, foi visto pela última vez por volta das 8h desta terça-feira (30), enquanto deixava a sua residência no Bairro Tiradentes em uma caminhonete S-10, para resolver negócios de trabalho, segundo relatos da esposa que procurou a polícia para registrar o sumiço.

Ela também  contou que, recentemente, Carlos mudou os veículos de local. Os carros estavam na Avenida Bandeirantes e foram levados para um terreno na rua Babilônia, na lateral do Asilo Dom Bosco, Bairro Tiradentes ao lado de uma igreja. 

Ainda na noite de segunda-feira (30), a esposa e os filhos de Carlos foram até a garagem e flagraram dois guinchos retirando veículos do local. Ela chegou a pedir explicações e ouviu apenas que os carros teriam sido comercializados, conforme revelou o filho do vendedor. A mulher chegou a segui-los para tentar encontrar o esposo, mas os perdeu de vista.

Ainda segundo família, o celular de Carlos chegou a receber ligações e mensagens de texto durante todo o dia de segunda-feira, mas nenhuma foi atendida ou respondida. 

A família procurou a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol e registrou boletim de ocorrência por desaparecimento. 

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