Autorizada pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (15), a aplicação da vacina Coronavac contra o novo coronavírus em crianças na faixa-etária dos três anos cinco anos de idade deverá ter um público-alvo de 87 mil crianças, segundo estimativa da Secretaria do Estado de Saúde (SES). Por agora, será preparada a resolução liberando a vacinação para este novo público, que já está autorizada a partir deste sábado (16).
Ainda segundo a SES, o Estado de Mato Grosso do Sul tem estoque suficiente para vacinar todas essas crianças, que deverão receber uma dosagem menor do que ao do público adulto. A dosagem ainda está sendo definida pelo Ministério da Saúde.
Uma norma de incentivo também será publicada pela SES na próxima semana para que todos os 79 municípios do Estado passem a trabalhar com a vacinação das crianças.
São 508 salas de vacinação em todo o MS, com o incentivo, cada sala deverá receber R$ 5 mil que serão usados no pagamento do plantão e das horas-extras dos enfermeiros. No total serão disponibilizados R$ 2,5 milhões.
Importante destacar que, após a autorização por parte do Governo do Estado, cada cidade define quando começará a disponibilizar a vacina para as crianças. Em Campo Grande, ainda não foi divulgado quando terá início, o que deve acontecer somente na próxima semana.
Vacina liberada pelo Ministério
O Ministério da Saúde liberou ontem (15) a vacinação contra a covid-19 para as crianças de 3 a 5 anos com CoronaVac após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o uso emergencial do imunizante para essa faixa etária nesta semana. Até então, a aplicação da vacina era autorizada apenas para crianças a partir de 6 anos no país.
A recomendação da Área Técnica da Anvisa para a faixa etária é de um esquema vacinal de duas doses, com intervalo de 28 dias, e mesma dose usada para adultos. Crianças imunocomprometidas não devem ser vacinadas por falta de informações sobre a aplicação no grupo. A CoronaVac foi desenvolvida pela biofarmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan tem autorização para fabricar o imunizante no território nacional.
Em nota, a pasta esclareceu que a decisão ocorre após ouvir a CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19). “A pasta recomenda que sejam utilizados os estoques existentes nos estados e municípios. No entanto, o Ministério da Saúde segue em tratativas para aquisição de novas doses. A decisão será formalizada em nota técnica aos estados, bem como o cronograma de entrega de doses adicionais.”.
