Ao longo dos últimos dois anos toda a sociedade se viu forçada a adotar hábitos nunca antes imaginados ou que pelo menos eram tratados apenas como elementos de filmes hollywoodianos. Ir às ruas somente usando máscara de proteção facial, evitar contato direto e ambientes cheios, higienizar os objetos usados frequentemente e ainda lavar as mãos com água e sabão e até mesmo ter que trocar de roupa sempre que retornar para casa. O motivo para essa rotina todos nós já sabemos: a pandemia provocada por um vírus novo e que ficou conhecido pela sigla Covid-19.
De março de 2020, quando foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o status de pandemia global para o novo coronavírus, até os dias atuais todo o nosso comportamento mudou. Vivenciamos, de uma hora para outra, uma série de medidas de restrições que foram impostas pelas autoridades de saúde para evitar o aumento no número de casos da doença. Nos momentos mais turbulentos algumas cidades fecharam suas fronteiras, impedindo qualquer um de entrar ou sair. Em quase todo o mundo o comércio fechou as portas, as escolas deixaram de receber seus alunos, as reuniões de família acabaram e até mesmo missas e cultos deixaram de ser realizados.
Em números atualizados, foram mais de 446 milhões de casos em todo o planeta, com mais de sete milhões de mortes provocadas pelo vírus. A vacina contra a doença surgiu rápido, em dezembro de 2020 o Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a iniciar a campanha de imunização contra a doença; um mês depois a vacina chegou ao Brasil. Em todo o mundo, já foram mais de 12,6 bilhões de doses aplicadas, sendo que 4,93 bilhões de pessoas já estão totalmente protegidas contra o vírus. No entanto, esse número representa apenas 63% de toda a população mundial, segundo os dados da OMS deste sábado (10). Apenas no Brasil, foram 471 milhões de doses, com 172 mil pessoas vacinadas com duas ou a dose única, o que corresponde a 80,9% da população atual.
Com o avanço da vacinação, as autoridades de saúde e os gestores públicos passaram a flexibilizar as medidas de restrições impostas para evitar o contágio da doença. Gradativamente foram sendo autorizadas a volta normal do funcionamento de estabelecimentos que reunem muitas pessoas, como escolas, academias, restaurantes, igrejas, entre outros. Por fim, ou mais recentemente, o uso das máscaras de proteção facial foi deixado de ser obrigatório em todos os ambientes, inclusive hospitalares e dentro do transporte público. Essa nova mudança, mais uma vez, alterou a nossa rotina.
Se você pensa que a pandemia acabou, a resposta ainda é não. A Covid-19 não será extinta e nós seremos obrigados a conviver com os riscos de pegar o vírus até mais de uma vez, mesmo estando vacinados, até porque o imunizante impede apenas o caso mais grave do vírus no seu organismo. A OMS alerta que é necessário manter todos os cuidados impostos no auge da pandemia, especialmente o uso da máscara e da higienização das mãos com o álcool gel.
O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, no dia 06 de setembro, apontou que foram 1.281 novos casos da Covid–19 ao longo de uma semana, com 15 óbitos. Ao todo, 24 pessoas estão hospitalizadas hoje por causa da infecção pela Covid-19 em MS. Desde o início da pandemia são 578.594 casos confirmados da doença e 10.818 mortes em MS.
Com base em tudo isso, o site Enfoque MS quer saber de você, leitor, mesmo com o fim das medidas de restrições, qual hábito provocado pela pandemia do Covid-19 você ainda mantém para a sua segurança e também dos seus familiares? Participe da enquete abaixo, comente e compartilhe com os seus contatos.











