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Erosões ameaçam e escondem riscos no Anhanduí, em avenida da Capital

09/01/2017 11h30

Erosões ameaçam e escondem riscos no Anhanduí, em avenida da Capital

Pista de via que corta o rio sofre perigo real de desabamento

Correio do Estado

Com diversos problemas estruturais ao longo de aproximadamente 17 quilômetros de extensão, a Avenida Ernesto Geisel liga regiões importantes de Campo Grande, mas a falta de proteção nas laterais próximas ao rio, buracos, desnível na pavimentação, precariedade na sinalização horizontal e vertical, não são as únicas situações que atingem a via. A maior preocupação de especialistas ouvidos pelo Correio do Estado, além de autoridades de segurança, moradores e pessoas que utilizam a avenida, são os problemas ocultos, como a ameaça de desmoronamento das pistas.

A Defesa Civil alerta que o risco de desabamento é real e pode acontecer ao longo da via, no trecho mais crítico onde o rio corre no leito “natural” sem as paredes de pedras nas lateriais. “O muro de contenção com as pedras, ou o concreto onde ele existe, faz uma proteção da via. Já aonde não tem o paredão, onde é terra, é uma caixinha de surpresas. O rio está sobrecarregado, pode desabar a pista, desmoronar sim”, afirmou o chefe da unidade operacional da Defesa Civil, Walmir Barbosa Lim a.

A situação é mais crítica entre as avenidas Manoel da Costa Lima e Salgado Filho, no sentido do Bairro Aero Rancho ao centro da Capital, onde são pelo menos cinco pontos de alto risco, de acordo com a Defesa Civil Municipal. “Monitoramos a avenida e o problema se agravou há dez anos. A empresa que venceu a licitação para resolver as questões da via se recusou a terminar o serviço após uma máquina ser levada pela água em uma dessas chuvas que conhecemos bem por aqui”, relatou Lima.

A cada chuva forte, margens do rio Anhanduí desmoronam mais , o que aumenta probabilidade de haver queda do asfalto - Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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