Professores das sete unidades da Escola Sesi em Mato Grosso do Sul participaram de uma formação com simuladores educacionais, que tem como objetivo promover capacitação para potencializar a educação básica, fornecendo competências e habilidades requeridas pelo futuro do trabalho.
Exclusivamente voltados para o ensino médio, os simuladores têm uma característica única: os alunos poderão explorar uma planta industrial e desenvolver seus sistemas automatizados. Para isso, os professores precisam entender os conceitos básicos do simulador e quais as ligações com as componentes curriculares aplicados em sala de aula.
Os simuladores permitem que os alunos revisem os conteúdos trabalhados em sala de aula de forma dinâmica, e ao mesmo tempo fornecem aos estudantes uma exploração autodirigida, o que propicia a descoberta de conceitos de maneira individual. São abordados conceitos de mecânica, física, química, biologia, eletrônica, pensamento mecânico e energias renováveis.
O articulador de educação tecnológica do Sesi, Washington Luiz de Oliveira Carvalho, detalha os objetivos do simulador.
“A intenção de ter uma planta industrial dentro do ambiente escolar é mostrar aos estudantes que não é um processo isolado, mas sim vários processos encadeados. À medida que analisam esses microprocessos, os alunos aprendem que mesmo uma indústria 100% automatizada precisa da interferência do homem na questão de preparo, organização e programação dos componentes”.
O projeto foi viabilizado pelo departamento nacional do Sesi e executado pelo departamento regional em Mato Grosso do Sul. Todas as sete Escolas Sesi contarão com a ferramenta educacional ainda este ano.