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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Experiência de Campo Grande é vencedora em mostra nacional com mais de 100 inscritos

Após entrar entre os cinco selecionados da categoria com o maior número de inscrição na mostra nacional de experiências exitosas de todos os Centros de Informação Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do país, o trabalho inscrito por Campo Grande foi selecionado como campeão nesta sexta-feira (12). A experiência “Implementação da Vigilância Baseada em Eventos no Centro de Informação Estratégicas em Vigilância em Saúde de Campo Grande – MS” foi premiada na categoria Estadual/Municipal durante o evento que aconteceu em Brasília. 

Com a premiação, a enfermeira que apresentou o trabalho, Vanessa Coelho de Aquino Benjoino Ferraz, fará um intercâmbio com o Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no ano que vem em Washington, nos Estados Unidos. 

“Esse é um enorme reconhecimento para um serviço que foi implantado recentemente no município, mas que já tem colhido grandes frutos”, comentou a enfermeira após a premiação. 

Sobre a Rede CIEVS 

A Rede CIEVS tem como principal objetivo fortalecer a capacidade do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde para identificar precoce e oportunamente emergências em saúde pública, para adoção de respostas adequadas que reduzam e contenham o risco à saúde da população. 

Atualmente, conta com 129 unidades em 27 estados; 26 capitais; 27 municípios com população maior de 500 mil habitantes; 13 municípios de fronteiras, dois municípios estratégicos (Chapecó e Santos); 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e uma unidade regional representada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC). 

O CIEVS Nacional compõe uma rede de unidades de inteligência epidemiológica para detecção, verificação, avaliação, monitoramento e comunicação de risco imediata de potenciais emergências em saúde pública e tem como principal objetivo, fortalecer a capacidade do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. 

O CIEVS participa da rede mundial para alerta e resposta (GORN/OMS), constituída por unidades em todo o mundo, voltada à detecção e ao apoio à intervenção frente a emergências em saúde pública, com a finalidade de evitar a propagação internacional de doenças. 

VI Encontro Nacional da Rede CIEVS 

Os principais objetivos do evento são reunir e avaliar práticas implementadas pela Rede CIEVS durante a pandemia de Covid-19 nas esferas estaduais, municipais, de fronteira e Distritos Indígenas. O objetivo é avaliar as lições aprendidas e propostas de aprimoramento dos processos de trabalho dos profissionais e gestores. O encontro também vai oferecer simulados de Emergências Epidemiológicas para os profissionais. 

O Encontro contará com a presença de diversos técnicos e especialistas do Ministério da Saúde; da Organização Panamericana de Saúde (OPAS); da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Além da participação presencial de diversos profissionais dos CIEVS brasileiros. 

CIEVS CG 

O Município de Campo Grande encontrava-se organizado como Unidade de Resposta Rápida desde 2008, e com a reestruturação da Rede CIEVS Nacional, o CIEVS Campo Grande – MS (CIEVS-CG) foi instituído por meio do Decreto n. 14.557, de 08 de dezembro de 2020, vinculado à Superintendência de Vigilância em Saúde. 

O CIEVS-CG é uma unidade de inteligência epidemiológica de detecção, verificação, avaliação, monitoramento e comunicação de risco imediata de potenciais emergências em saúde pública. 

A revisão de 2005 do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) introduziu modificações nos processos mundiais de monitoramento, vigilância e resposta às Emergências de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Dentro de seu escopo, o texto trouxe maior responsabilidade para os países signatários, tornando-se responsáveis pelo aprimoramento das ferramentas para detecção e avaliação de eventos que ocorram em seus territórios, classificando-os em ESPII, e comunica-lo à Organização Mundial de Saúde (OMS), quando evidenciado o risco de disseminação para outros países. 

Fonte: Ascom PMCG

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