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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Farmácias municipais de Costa Rica aderem à campanha Sinal Vermelho

Na semana passada, a coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, juíza Helena Alice Machado Coelho, e o juiz Francisco Soliman, da comarca de Costa Rica, por videoconferência, reuniram-se com diversas autoridades locais para alinhar a implantação da campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica” no município de Costa Rica.

No dia seguinte, o prefeito Waldeli dos Santos Rosa assinou o termo de adesão e, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, todas as farmácias da ESF – Estratégia de Saúde da Família passaram a integram a campanha.
 
Hoje, o chefe do Executivo participou de uma reunião com a Secretária Municipal de Saúde e farmacêuticos do município para apresentar a campanha. Nos próximos dias, a prefeitura deve disponibilizar uma equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social para apresentar a campanha nas farmácias particulares da cidade.
 
Com isso, Costa Rica efetivamente entra para a lista de municípios sul-mato-grossenses que estão divulgando a campanha e ajudando mulheres vítimas de violência doméstica que não conseguem quebrar o ciclo da violência e, em razão do isolamento social, estão sendo obrigadas a conviver por mais tempo em seus lares com os agressores.
 
Saiba mais – A campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica” foi criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em parceria com os tribunais de justiça, associações, além de outros órgãos públicos e privados do país.

Segundo a juíza Coordenadora Estadual da Mulher do TJMS, Helena Alice Machado Coelho, a iniciativa surgiu na Índia e a juíza Renata Gil, da AMB, juntamente com o CNJ, replicaram esta ideia no Brasil. A campanha é muito simples, basta que a vítima se dirija até uma farmácia e mostre ao atendente o “X” vermelho na palma da mão para que a farmácia acione o 190.

Uma proposta simples que está registrando grande adesão dos municípios, sobretudo das cidades onde a rede municipal de apoio tem feito este contato pessoal com as farmácias.

Nessa primeira fase, lembra a juíza Helena, a campanha está sendo realizada apenas dentro das farmácias, existindo a possibilidade futuramente de se estender a iniciativa para os entregadores de medicamentos, contudo, a juíza reforça que, neste momento, a vítima deve se dirigir até a farmácia e mostrar o X vermelho para obter ajuda.

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