A greve dos servidores técnico-administrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), foi para as ruas. Nesta quinta-feira (25), o movimento intensificou suas manifestações, hoje, até trancando o acesso à Universidade na rotatória próxima à avenida Guaicurus. Os grevistas bloquearam o local, utilizando pneus e cones, e estavam mostrando-se mais ativos em comparação a ato anterior.
A imprensa local até esta ‘comentando’ que diferentemente da manifestação de terça-feira (23), que ocorreu na Unidade I, o protesto de hoje teve mudança de estratégia por parte dos manifestantes e conta com carro de som, faixas e uma participação mais expressiva dos grevistas.
Os servidores estão em greve desde o dia 18 de março, buscando melhores condições salariais e de trabalho. A greve, que também atinge servidores do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) e do HU (Hospital Universitário), faz parte de uma greve nacional que já conta com a adesão de mais de 60 universidades.
Os servidores exigem reajuste salarial, reestruturação da carreira, recomposição do orçamento para as universidades e paridade entre as categorias.
Dialogo há tempos, mas sem avanço
As negociações com o Governo Federal começaram no início de 2023, mas, segundo Marco Antônio, líder do comando local de greve do sindicato dos servidores (Sintef-UFGD), não houve avanços significativos.
Uma proposta do governo foi apresentada na semana passada, porém foi rejeitada em assembleia pelos servidores.
“Recebemos uma proposta do governo federal que passa muito longe do que é possível se fazer, por isso foi reprovada. Dessa forma, não há previsão para o término da greve”, afirmou Marco. A comunidade acadêmica aguarda novos desdobramentos das negociações e mantém-se atenta às manifestações dos servidores.
A categoria aguarda uma nova proposta do governo, que será avaliada em nova assembleia.
