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sexta-feira, 3 de maio, 2024
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Faroeste: Mais uma execução com dezenas de tiros em plena luz do dia acontece na Capital

Campo Grande, apesar de não ser ‘debatido’ o assunto, tem na Segurança Pública, um gargalo sério, com muitos crime de mortes a mando, as chamadas execuções, que fazem do município parecer com a fronteira ou antigos faroestes. E isto pode atingir muito mais gente, do que somente um executado com dezenas de tiros em plena luz do dia, como aconteceu mais uma vez na manhã desta segunda-feira (8), em bairro da Capital.

A ocorrência de hoje vitimou Magno Edgar Bartes, que estava conduzindo uma camionete Chevrolet S10. Ele foi assassinado com cerca de 14 tiros, em plena manhã, no cruzamento das ruas Catrimani e Jauaperi, no Jardim Colúmbia, região da grande Nova Lima, no norte da Capital.

Conforme a PMMS (Polícia Militar de MS), que foi ao local, Magno era egresso do sistema prisional, estando a quase três meses em liberdade. Mas, a morte pode ser consequência de envolvimento recente em caso de outra morte de uma mulher no estado do Paraná. À principio, a dinâmica do homicídio execução, foi facilitada pela própria vitima.

De acordo com apontado à polícia por testemunhas no momento, Magno tria parado a camionete devido a um problema no motor do carro, onde abriu o capô e após verificar a pane, quando entrava novamente no veículo, foi surpreendido pelo suspeito em um carro banco. “O atirador, que ainda não foi identificado, efetuou cerca de 14 disparos e fugiu na sequência. Magno morreu na hora, sem chance de ser socorrido”, registrou a polícia.

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Morte pode ter vindo de longe

De acordo com moradores da região, Magno estava sendo ameaçado há vários dias, porque no ano passado se envolveu na morte de uma mulher no estado do Paraná. Na época, ele trabalhava como caminhoneiro e deu carona à moça e ela acabou caindo do veículo e morrendo. Ele não prestou socorro à vítima e chegou a ficar preso por 90 dias.

Assim, desde que deixou a prisão, passou a ser ameaçado. Magno morava na região onde foi assassinado. Sua família já está no local onde ocorreu o crime.

Equipes do Batalhão de Choque da PM-MS, foram os primeiros que estiveram no local dos fatos. A cena do crime foi preservada até a chegada da perícia e Polícia Civil.

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