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quarta-feira, 24 de abril, 2024
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Fiems reúne empresários, acadêmicos e trabalhadores para discutir futuro do trabalho

Empresários, gestores de RH, acadêmicos e trabalhadores de modo geral estiveram reunidos nesta quinta-feira (19/05), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), para discutir sobre o futuro do trabalho e seus desafios. O evento foi realizado pela Fiems como parte da programação de Maio – Mês da Indústria e abordou as tendências com relação à qualificação de mão de obra, o recrutamento de bons profissionais e como mantê-los no quadro de funcionários.

O público foi provocado incialmente pelos diretores de RH Fabiana Galetol, da Sodexo Benefícios e Incentivos Brasil, e Wellington Silvério, da John Deere na América Latina. Em seguida, foi a vez do palestrante Arthur Igreja, autor do best-seller sobre inovação ”Conveniência é o nome do Negócio” e co-fundador da plataforma AAA, falar sobre os desafios do futuro, inovação e como se conectar com um cenário de evoluções.

Segundo o chefe de gabinete da presidência da Fiems, Robson Del Casale, o evento foi pensado com o objetivo de entender o cenário atual e do futuro para construir estratégias na geração de empregos no estado. “Procuramos as pessoas certas para esse debate. Precisamos entender o cenário do emprego e os desafios que enfrentamos para criar as melhores estratégias”, afirmou.

Na avaliação de Fabiana Galetol, o mercado de trabalho está em plena transformação e, nessa fase, é fundamental pensar a curto, médio e longo prazo. “A responsabilidade é de todos, tanto das empresas como do profissional que queira desenvolver seus talentos. Estamos vivendo muitas mudanças e isso nos estimula a desenvolver novas habilidades para que, independentemente do que acontecer, possamos estar preparados para o que vem pela frente. Temos inúmeras oportunidades e desafios para lidar”, salientou.

A diretora de RH da Sodexo foi enfática: é preciso se adaptar as mudanças.  “Adaptabilidade é o grande desafio. Especialmente para as pequenas e médias empresas sofreram com perdas. As organizações têm o papel importante, mas as pessoas também têm o desafio de buscar essas habilidades e desenvolverem seus talentos”, reforçou.

Para Wellington Silvério, é importante focar no desenvolvimento de pessoas e humanizar cada vez mais o trabalho. “Muitas competências se reinventaram, o papel das organizações também é apoiar a sociedade diante dessas mudanças e oferecer ferramentas para uma transformação para que as pessoas tenham oportunidade para se desenvolver e se adaptar aos novos modelos de trabalho”, pontuou.

Ele ainda comentou que a pandemia acelerou o processo de transformação e os resultados são exigidos na mesma medida.  “Antes da pandemia falávamos sobre a transformação digital. Existia muito receio em relação a isso, se essa transformação traria riscos aos empregos. Hoje, o que estamos vendo é que o emprego não somente ressurgiu, como vem demandando cada vez mais nossos talentos”, completou.

Inovação e impactos no mercado do futuro

Já Arthur Igreja destacou como os impactos gerados pela pandemia no mercado profissional e defendeu o tempo “recuperação do passado”, ao contrário de “transformação”.  “Passamos a utilizar a tecnologia com mais assertividade. Tínhamos ferramentas disponíveis que não eram de comum uso da população, como as ferramentas de transmissão, aplicativos de mensagens e várias plataformas que foram aprimoradas e finalmente experimentadas pelas pessoas”, disse, acrescentando que quando o desafio surge, a tendência é observar o cenário e aprimorar o uso das ferramentas disponíveis.

O palestrante ainda reforçou que a inovação é uma competência básica de gestão para os negócios. E não precisa estar, necessariamente, ligada à tecnologia, mas ser ferramenta de gestão para otimizar o serviço ou produtos que chegarão até o consumidor. “As empresas da nova economia apresentam desafios mais interessantes, elas são protagonistas, que intensificam suas estratégias e buscam algo a mais para se destacar e dominam vários campos do conhecimento”, declarou.

Para ele, a dica é não se esconder e sim desenvolver novas habilidades. “O profissional precisa se desafiar e buscar conhecimento, é acreditar em novas ferramentas o se aprofundar em temas que tragam desenvolvimento profissional”, finalizou.

Fonte: Ascom Fiems

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