O jovem do município de Jardim, Pedro Henrique Evangelista Bahia, 24 anos, filho da Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico e Cultura, Delaine Evangelista Bahia, foi morto a tiros na frente de um bar na cidade do sudoeste de Mto Grosso do Sul, a 257 km de Campo Grande. O rapaz ‘buscou’ a morte e empunhando arma de fogo, perdeu a vida na noite deste domingo (15), após ser atingido por cinco tiros, disparados por policiais militares, de folga, que estavam no estabelecimento comercial, e, precisaram conter Pedro, que brigou no local, foi expulso e voltou com arma em punho.
O fato aconteceu no centro Jjardinense, onde câmeras de segurança do bar, onde Pedro se envolveu em uma briga, flagraram o momento em que ele é atingido por tiros de armas de três policiais militares, que estavam à paisana, frequentando o local, quando o rapaz chegou armado e até teria apontado a arma contra um dos militares. Nas imagens da câmera é possível ver o momento em que Pedro chega e tem uma nova discussão com o segurança.
Conforme informações iniciais, Pedro teria discutido no bar e acabou expulso pelos seguranças. Mas, sendo colocado para fora, ameaçou voltar armado. Minutos depois, o rapaz, cumpre o prometido e ja chega com arma amostra, em mãos. A confusão começa, policiais interveem e após os disparos, Pedro ainda foi socorrido e levado ao Hospital Marechal Rondon, onde acabou falecendo.
Segundo relatos na policia local, Pedro já chega com a arma em mãos, sendo então abordado pelo policial militar, que estava dentro do bar. O rapaz aponta a arma para o militar, que assim, também empunha sua arma de fogo funcional. O policial tenta desarmar Pedro, quando acontece o primeiro disparo, a princípio da arma do jovem.
Mais tiros na sequência
O apontado primeiro tiro, dado pelo jovem, o segundo disparo, vem na sequência, sendo que seria da arma do PM, que atinge Pedro. Ele sai andando com um ferimento no abdômen.
Os outros militares também teriam abordado o rapaz e mais disparos são feitos. Não há informação do que foi dito no momento, mas segundo a Polícia Miliar os policiais se identificaram.
Polícias a investigar
A Polícia Civil investiga o caso, que inicialmente é tratado como legítima defesa ante todo relato preliminar apontado na versão dos PMs envolvidos, mesma que de folga, usaram armas funcional/de serviço, apesar de usarem atribuições policiais, mesmo que de folga.
Contudo, foi instaurado inquérito policial militar e os envolvidos foram afastados, enquanto correr o procedimento. A Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul também foi acionada para fiscalizar os atos.
