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sábado, 5 de julho, 2025
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Gaeco denuncia 69 membros do PCC por ameaçar matar policiais em MS

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), anunciou no fim da tarde desta sexta-feira (29), que na quinta-feira (28), fez dez denuncias contra 69 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), por ameaçar matar policiais em Mato Grosso do Sul. O Grupo foi rápido na atuação pela denuncia após dez dias dos denunciados serem alvos da Operação Sintonia, onde se cumpriu mandados em Campo Grande e mais oito cidades. Veja abaixo detalhes da ação realizada no dia 18 de abril.

A menos de duas semanas, o Gaeco foi as ruas para cumprir 67 mandados de prisão preventiva e 35 de busca e apreensão contra o PCC. As investigações que levaram até a deflagração da Operação Sintonia identificaram 69 atuantes pelo PCC em MS. A ‘Sintonia’ foi resultado também de investigações que desencadeou mais apurações com desenvolvimento de acusações em provas apontadas pelo Gaeco, que agora culmina no oferecimento de 10 denúncias contra os acusados.

Conforme o Gaeco, as investigações apontam que, em dezembro de 2020, integrantes do PCC teriam ameaçado um atentado contra policiais no Estado. “Nós vamos dividir um papo e determinar o pessoal da rua para matar uns puliça aí na frente aí, tio”, diz trecho da conversa transcrito na denúncia. A menção ao possível ataque a agentes da Segurança Pública seria por conta de ações policiais que resultaram em mortes dos chamados ou denominados faccionados do ‘Primeiro Comando’.

Contudo, à princípio, pelas apurações do Gaeco, não teria sido mencionada na época uma ‘oficial’ intenção ou ação direta do grupo criminoso para colocar tal plano em prática.

Operação contra o PCC

A Operação Sintonia, ocorreu no último dia 18 de abril, onde cumpriu os 67 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados, Amambai, Bela Vista, Corguinho, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina e Rochedo.

Durante as investigações contra o PCC, foi identificado que, mesmo de dentro dos presídios, os faccionados do PCC, mantinham contato com membros do lado de fora, com uso de celulares. Estes eram responsáveis por autorizarem, gerenciarem e coordenarem a prática de crimes como tráfico de drogas, porte de arma, roubo, sequestro e homicídios em Mato Grosso do Sul.

O Gaeco ainda identificou crimes relacionados à estrutura financeira do PCC, da movimentação criminosa da facção para angariar dinheiro ilícito, bem como punir e manter a disciplina dos faccionados que não seguiam as “diretrizes” da organização criminosa. Ou seja, aqueles que não pagavam as dívidas com o tráfico de drogas ou a arrecadação das ‘rifas’, mensalidades pagas pelos integrantes do PCC.

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