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quinta-feira, 16 de maio, 2024
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Gaeco faz em Sidrolândia apreensão de dinheiro em ação contra corrupção que viria desde 2017

O município de Sidrolândia amanheceu a quinta-feira (18), com mais uma operação policial investigatória de mais escândalos no município, que fica a 70 km de Campo Grande. A ação é contra corrupção que seria praticada desde 2017 em órgãos públicos municipal. A operação, denominada Tromper, é para dar cumprimento a 16 mandados de busca e apreensão, requerida pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), em atuação do seu Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e da 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia.

A ‘Tromper’ deflagrada contou com trabalho também da PM (Polícia Militar de MS), com o BPChoue, nesta manhã em Sidrolândia, como feita buscas na empresa Rocamora PC Mallmann Negócios Empresariais. A reportagem apurou que outras equipes fazem buscas na casa de dois servidores, incluindo o chefe de licitação da antiga gestão da prefeitura. A dupla atuou em gestão passada, mas continua na atual, em novas funções.

Conforme o MPE, a investigação apurou a existência de esquema de corrupção na administração do município de Sidrolândia, em funcionamento ao menos desde o ano de 2017. Os envolvidos conseguiam vantagens ilícitas, por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal.

Segundo MPE, para dar ares de legitimidade aos certames licitatórios e promover o desvio dos recursos públicos reservados para a execução dos contratos, “o grupo criminoso viabilizava a abertura de empresas e seu registro junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou se aproveitava da existência de cadastramentos preexistentes, para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para a execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido pelo ente municipal”.

Operação

Os promotores já apreenderam dinheiro na operação durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão em empresas e na casa de servidores.

O termo “Tromper”, que denomina a operação, é verbo da língua francesa, que significa enganar. Policiais e promotores cumpriam 16 mandados de busca e apreensão, para investigar os crimes de peculato e corrupção praticados desde 2017 no município de Sidrolândia.

O Gaeco, o Gecoc e a 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia apuram “a existência de esquema de corrupção na atividade administrativa do município de Sidrolândia, em funcionamento ao menos desde o ano de 2017, destinado à obtenção de vantagens ilícitas, por meio da prática de crimes de peculato, falsidade ideológica, fraude às licitações, associação criminosa e sonegação fiscal”.

De acordo com o MPE, para legalizar o desvio do dinheiro público, o grupo criminoso viabilizava a abertura de empresas e seu registro junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou se aproveitava da existência de cadastramentos preexistentes, para incrementar o objeto social sem que o estabelecimento comercial apresentasse experiência, estrutura ou capacidade técnica para a execução do serviço contratado ou fornecimento do material adquirido pelo ente municipal.

Gaeco faz em Sidrolândia apreensão de dinheiro em ação contra corrupção que viria desde 2017

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