Autor de assassinato no Parque das Nações Indígenas é condenado a 15 anos de prisão

339
Arma usada no crime (Foto; Reprodução)

Em júri realizado na manhã dessa quinta-feira (14), Jhonny de Souza Mota, de 27 anos, foi condenado a 15 anos de prisão pela morte de Rhennan Matheus Oliveira, de 19 anos. O crime aconteceu no dia 31 de outubro de 2021, em Campo Grande, durante uma confusão entre adolescentes e jovens na calçada do Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena.

O réu foi condenado pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena vai ser cumprida em regime inicial fechado e ele ainda terá que pagar as custas processuais do caso.

Na sua versão, o autor confessou o crime e detalhou que pegou o revólver da cintura de um amigo no momento da briga. “Aconteceu que, naquela data, a gente tava lá [nos altos da Avenida Afonso Pena], e um outro amigo começou a fazer zerinho. O Rhennan fez aquela brincadeira com a cadeira e quase derrubou o amigo da moto e passamos a discutir e a brigar”, contou no julgamento.

O caso

Rhennan foi morto a tiros em frente ao Bioparque Pantanal, onde grupos costumam se reunir para a prática de manobras de carro e moto em um movimenou que ficou conhecido nas redes sociais como ‘relezinho’.

O boletim de ocorrência aponta que uma equipe de policiais militares foi chamada até o local e quando chegou encontrou o jovem caído. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas sofreu duas paradas cardiorespiratórias e morreu na Santa Casa.

Testemunhas contaram que o autor estava em um veículo. Em determinado momento, a vítima teria reclamado de uma manobra feita por um amigo do jovem, que foi até o próprio carro, pegou uma arma e efetuou disparos em direção a vítima.

Ao pegar a arma para matar o rapaz, Jhonny teria dito que iria “resolver um negócio” e, em seguida, atirou. O revólver calibre 38 pertencia e estava com Diego Laertes Vieira Vasconcelos, de 23 anos.

Diego chegou a ser preso por envolvimento no crime, mas em maio deste ano foi inocentado pela Justiça e se livrou do júri popular.