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quarta-feira, 8 de maio, 2024
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Idoso morto e jogado em rio no interior de MS foi vitima de latrocínio de quatro adolescentes

O caso que noticiamos a pouco que Adolescentes matam e jogam corpo de idoso em rio de MS , se ampliou e ficou ainda mais terrível com a morte em Itaquirai do idoso Luiz Venitte Reina, 68 anos. A vitima foi morta com quatro adolescentes envolvidos no crime ante que havíamos noticiado que seria um acompanhado da ‘namoradinha’ . Eles praticaram um latrocínio, roubo seguido de morte, porque mataram o idoso, roubaram muita coisa da casa e tentaram vender, como o veiculo Hilux, que queriam 50 mil.

As informações foram repassadas no fim da manhã de hoje, pela delegada Ana Cláudia Medina, do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Ela disse que a polícia descobriu que Luiz Venitte, foi assassinado por quatro adolescentes, um de 13 anos, dois de 16 anos e um de 17. “Eles confessaram ter matado o idoso, desovaram -jogaram- o corpo no Rio Amambai e roubaram uma caminhonete, moto, armas, dinheiro, louças, roupas e cobertas da casa da vítima”, disse a delegada confirmando dados anteriores e detalhando novos fatos como o roubo de tanta coisa da vitima.

Medina revelou que um dos envolvidos deveria ser bem próximos da vitima. “Ainda não foi confirmado se um dos jovens era ex-enteado ou ex-funcionário de Luiz, mas a polícia concluiu que pelo menos um dos adolescentes já conhecia a vítima e sabia dos bens do idoso”, disse a delegada sobre ocorrência que aconteceu na tarde de segunda-feira (8), no Assentamento Guassu, em Itaquiraí, distante 405 km da Capital.

Contudo, o crime ainda só foi descoberto na terça-feira, 24 horas depois, quando a filha da vítima procurou a delegacia suspeitando do desaparecimento de Luiz. Conforme a delegada, os adolescentes planejaram o crime e criaram uma história para encobrir o latrocínio. “Eles pegaram uma carabina calibre 22 emprestada alegando que iam caçar na região e foram de carona com o pai de um deles para o local do crime. Os amigos pararam na casa de Luiz e conversaram com o idoso, chegando a mostrar a arma para a vítima e falando novamente que caçariam animais. O idoso foi para dentro da residência e quando saiu novamente foi surpreendido pelo assalto”, descreveu a delegada.

Idoso morto e jogado em rio no interior de MS foi vitima de latrocínio de quatro adolescentes
Camionete da vitimas que já estava em Campo Grande (Foto: divulgação Dracco)

Talvez não matariam

Luiz foi baleado depois que colocou a mão perto da cintura, onde tinha um revólver calibre 38 na cintura.. “Eles entenderam que aquilo seria uma investida contra eles, então o rapaz de 16 anos, que foi apreendido aqui em Campo Grande, atirou. O idoso caiu de dorso e foi atingido por mais um tiro na nuca. Depois do assassinato, os quatro amigos colocaram Luiz na carroceria da Toyota Hilux e desovaram o corpo no rio, cerca de 9 km distante do local do crime”, explica a delegada.

Em seguida os adolescentes tentaram vender a caminhonete por R$ 50 mil nos municípios de Japorã e Mundo Novo, mas não conseguiram. Voltaram então na casa da vítima e roubaram os outros objetos e a motocicleta. Três adolescentes ficaram na região e o que atirou, de 16 anos, foi encontrar com a namorada de 11 anos, que já estava esperando para fugir junto com o rapaz para Campo Grande, onde viveriam juntos.

O casal foi encontrado dormindo dentro da caminhonete de Luiz, na Rua Antonio Alves Prado, na Moreninha, na frente da casa da irmã do adolescente. A família do jovem e a criança de 11 anos não tinham conhecimento do assassinato em Itaquiraí. “O adolescente que realizou os disparos morava há 8 meses no assentamento com os avós. A mãe dele é daqui de Campo Grande e tinha mandado o filho pro interior pra ver se ele melhorava”, explica Medina.

Outros dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidos no assentamento e vão responder por latrocínio, roubo seguido de morte, já o rapaz de 13 anos não foi encontrado até o momento e é considerado foragido.

A criança de 11 anos foi entregue para os familiares, que já haviam registrado boletim de ocorrência de desaparecimento e não tinham conhecimento do relacionamento dela com o adolescente.

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