31/01/2017 16h30
Índice de Preços ao Produtor acumulou alta em 2016, diz IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 31 de janeiro, os números referentes ao Índice de Preços ao Produtor (IPP). Os dados demonstram que o IPP de dezembro ficou em 1,28%, e, em 2016, acumulou alta de 1,71%. Em 2015 o Índice foi de 0,42%. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes.
As maiores variações foram entre os produtos das indústrias extrativas, refino de petróleo e produtos de álcool, metalurgia e fumo. Já as maiores influências, ainda em relação a novembro de 2016, vieram de indústrias extrativas, refino de petróleo e produtos de álcool, metalurgia e veículos automotores.
Em dezembro, os preços da indústria extrativista variaram positivamente em relação ao mês anterior, sendo a principal variação mensal observada entre todas as atividades pesquisadas. Com este resultado, o acumulado no ano chegou a 34,37%, destacando-se como a maior variação observada para a indústria geral.
Os preços dos alimentos tiveram variação positiva de 0,14% e, com isso, o acumulado no ano fechou em 8,82%. Entretanto, embora os resultados mensais tenham sido positivos, dezembro foi o pior deles.
Entre os quatro produtos de maior influência na comparação com novembro, três tiveram impacto positivo no índice: “automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência”, “peças para motor de veículos automotores” e “limpadores de para-brisas”, sendo que os dois primeiros estão entre os três produtos de maior peso na atividade. Apenas um produto dentre os quatro de maior influência na variação mensal seguiu o caminho contrário, com impacto negativo no índice: “carrocerias para ônibus”. A influência desses quatro produtos foi de 0,50 p.p. em 0,60%.
Clique aqui para ver a publicação do IPP.
Da Agência CNM, com informações do IBGE
