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IPC/CG fecha agosto em 0,23% em Campo Grande, aponta Nepes

05/09/2014 13h

IPC/CG fecha agosto em 0,23% em Campo Grande, aponta Nepes

G1

O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) fechou o mês de agosto em 0,23%, de acordo com o Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes) da universidade Anhanguera-Uniderp. O percentual ficou próximo ao registrado em julho, de 0,22%.

Conforme o Nepes, alimentação foi um dos grupos que mais contribuiu para a inflação, com 0,55%, principalmente por conta da elevação de preço da carne bovina causada pelo grande volume de exportação. Outros grupos que mais contribuíram para a alta foram saúde (1,42%), despesas pessoais (0,47%) e vestuário (0,22%).

Segmentos

O grupo habitação apresentou deflação de -0,01% em agosto. Alguns produtos que sofreram aumento de preços foram álcool para limpeza (9,71%), limpa-vidros (5,95%) e amaciante de roupas (4,46%). Queda nos preços ocorreram com esponja de aço (-5,09%), carvão (-3,59%), vassoura (-2,08%), entre outros.

No grupo alimentação, alta de preços ocorreu com produtos como salsa (22,58%), vinagre (16,69%), melancia (13,21%) e linguiça fresca (12,96%). Já com tomate (-16,86%), abobrinha (-12,31%), feijão (-11,93%), batata (-10,06%), entre outros, houve queda nos valores. No quesito carne bovina, a maioria dos cortes registrou aumento; os destaques são costela (9,69%), acém (8,62%), coxão mole (6,29%) e cupim (5,40%); queda de preços ocorreu com alcatra (-3,76%), fígado (-2,74%), vísceras de boi (-1,60%), entre outros. Além do gado, o frango resfriado registrou aumento de preço de 0,70%, em média, e miúdos de frango, 1,58%. Quanto à carne suína, todos os cortes tiveram majorações; Destaque para o pernil, com 8,69% de aumento, a costeleta, com 1,58%, e a bisteca, com 0,97%.

Forte deflação foi registrada no grupo Transportes, -0,53%. Quedas de preços em passagens de ônibus intermunicipais (-2,64%), gasolina (-2,53%) e etanol (-0,22%) influenciaram no índice do grupo. Aumento nos preços ocorreu com pneus novos (1,09%), ônibus interestadual (0,15%) e automóvel novo (0,15%).
O grupo educação não teve oscilações por conta da pequena queda de preços em produtos de papelaria, em torno de (-0,01%).

Já o grupo despesas pessoais apresentou inflação de 0,47%. Alguns itens desse grupo que tiveram aumento de preços foram jogos lotéricos (6,88%) e produtos para limpeza de pele (3,71%). Queda nos valores ocorreu com absorvente higiênico (-2,10%), xampu (-1,62%) e sabonete (-1,53%).

Vestuário também registrou inflação de 0,22%. Os itens com elevação de preços foram tênis (10,93%), sapato feminino (3,40%) e camiseta masculina (1,03%). Entre os produtos que apresentaram redução, estão camiseta feminina (-5,37%), vestido (-4,75%) e sandália/chinelo feminino (-3,72%).

O grupo Saúde apresentou alta de 1,84%. Os produtos desse grupo que mais aumentaram de preços foram analgésico e antitérmico (8,36%), hipotensor e hipocolesterínico (7,94%), vitamina e fortificante (7,50%). Já, os produtos que tiveram quedas de preços foram antialérgico e broncodilatador (-7,96%), anticoncepcional e hormônio (-2,07%).

Acumulado

Nos últimos 12 meses, Campo Grande registrou inflação de 6,46%, número acima do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%, mas abaixo do teto da meta que é de 6,5%.

Analisando os oito primeiros meses de 2014, de acordo com o Nepes, a inflação acumulada é de 4,40%, muito próximo ao centro da meta inflacionária para 2014, que é de 4,5%, mas abaixo do teto da meta, que é de 6,5%.

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