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Juiz solta Moon com uso de tornozeleira e volta à PRF para serviços burocráticos

31/01/2017 16h25

Juiz solta Moon com uso de tornozeleira e volta à PRF para serviços burocráticos

Moon responderá processo criminal por homicídio doloso e tentativa de homicídio.

Da redação

A justiça estadual concede nesta terça-feira (31), liberdade provisória ao policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47 anos, acusado de matar o empresário Adriano Correia do Nascimento, 33 anos, e ferir outras duas pessoas durante uma briga de trânsito, no dia 31 de dezembro do ano passado.

Pela decisão, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Moon retornará para os serviços na Polícia Rodoviária Federal (PRF), devendo apenas desempenhar atividades burocráticas, não podendo trabalhar na atividade operacional.

Também, deverá o policial rodoviário utilizar tornozeleira eletrônica como medida cautelar, durante o período de seis meses, ficando proibido de ausentar de casa das 22 horas até às 6 horas todos os dias.

O seu porte de arma ficará suspenso e não poderá deixar o país, devendo apresentar seu passaporte a justiça.

Já o veículo que utilizava, quando do crime, permanecerá apreendido, como forma de pagamento da fiança estipulada pela Justiça.

Moon vai responder processo criminal pelas acusações de homicídio doloso e tentativa de homicídio por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa das vítimas.

CRIME EM APURAÇÃO

O crime em apuração aconteceu na madrugada de 31 de dezembro de 2016, na avenida Ernesto Geisel, área central de Campo Grande – MS, quando o policial rodoviário federal Moon abordou o empresário, Adriano, que conduzia a camionete Hilux, ocupada também por dois passageiros, disparando sete vezes na direção da caminhonete, matando o condutor e ferindo os demais ocupantes.

Foto: Simão Nogueira

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