A juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo, titular da 4ª Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Campo Grande, foi convocada para atuar como juíza auxiliar no Supremo Tribunal Federal (STF) até agosto de 2026. A nomeação representa um reconhecimento ao trabalho e à trajetória da magistrada no Poder Judiciário.
“Vejo essa oportunidade como um reconhecimento a todo o trabalho que venho realizando ao longo dos anos. Estou muito motivada para conhecer o Judiciário sob uma nova perspectiva, agora atuando na Corte Suprema”, afirmou a juíza.
Luiza Vieira ingressou na magistratura sul-mato-grossense em 2010, após aprovação no 29º concurso para juiz substituto. Atuou em diversas comarcas do Estado, como Maracaju, Água Clara e Corumbá, até assumir a titularidade em Campo Grande. Além da atuação jurisdicional, desempenha atualmente funções administrativas como coordenadora adjunta do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e colaboradora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar.
Reconhecida também na área acadêmica, a magistrada colabora há dez anos com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), vinculada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde atua como professora e tutora em cursos de formação e pós-graduação em Direito, com foco em gestão de pessoas e questões de gênero.
Nos últimos anos, Luiza Vieira coordenou a Comissão Própria de Avaliação da Enfam e passou a integrar, em 2024, a Comissão Especial do Exame Nacional da Magistratura (ENAM), responsável pela elaboração das provas para seleção de novos magistrados, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Sua trajetória no Judiciário iniciou em 2006 como assessora no fórum de Campo Grande, passando a analista judiciária no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) no ano seguinte. Como servidora, publicou o livro “Magistratura: história, legislação e realidade”, disponível na biblioteca do TJMS.
O desempenho jurisdicional da juíza foi reconhecido pela Corregedoria-Geral de Justiça do TJMS com o Selo Jurisdição Eficiente por seis anos consecutivos, entre 2019 e 2024.
Com a convocação para o STF, a magistrada inicia um novo ciclo profissional, representando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul na mais alta instância do Poder Judiciário brasileiro.