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quarta-feira, 24 de abril, 2024
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Madrasta nega maus-tratos, mas laudos indicam sinais de violência no corpo de criança

Presa na manhã desta quinta-feira (11), a madrasta da criança de sete anos morta em decorrência de maus-tratos negou ter agredido ou provocado a morte da menina. Na versão dela, a vítima caiu de um banco de cerca de 50 centímetros de altura, batendo a cabeça fortemente e vindo a falecer durante atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Dourados.

Entretanto, o laudo pericial aponta que a lesão na cabeça da criança ocasionou a sua morte por traumatismo craniano e que uma queda como foi relatado pela suspeita seria insuficiente para ocasionar a morte da menina. Além disso, o exame necroscópico apontou para diversas lesões no corpo da menina, o que aumentou a suspeita para que ela tenha sofrido com violência e maus-tratos.

“Os exames constataram que a vítima apresentava diversas lesões espalhadas pelo corpo que aparentavam ser de ordem cronológica diferente, ou seja, que essas lesões foram empregadas em dias diferentes a possível queda”, explicou o delegado Marcos Soares, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, em entrevista ao site local Dourados News.

A madrasta foi alvo de um mandado de prisão preventiva cumprido pela polícia durante a manhã. Ainda segundo as informaçõse, a mulher foi presa no Residencial Castelo de São Jorge e transferida para uma cela da 1ª Delegacia de Polícia, devendo ir para um presídio feminino, provavelmente em Campo Grande.

O crime ainda está sendo investigado como maus-tratos seguido de morte, mas a tipificação pode mudar até o final do inquérito, que deve ser concluído já nos próximos dias.

O caso

De acordo com as informações, a criança de sete anos morreu no dia 1º de agosto logo após dar entrada na Unidade Pronto Atendimento (UPA) da Avenida Coronel Ponciano. Ao fazer os exames, os médicos identificaram sinais de violência e agressão e acionaram a polícia.

Devido a gravidade das lesões, a menina sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Na ocasião, oa madrasta disse que ela teria sofrido uma queda de um banco.

A perícia recolhou o corpo da criança para exames forenses, que então acusaram para a prática de maus-tratos.

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