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quarta-feira, 12 de novembro, 2025
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Morto no Rio Anhanduí acumulava diversas passagens policiais por roubo e tráfico

A polícia já identificou o homem morto no Rio Anhanduí, no bairro Guanandi, em Campo Grande, na tarde dessa quinta-feira (09). Ele fazia uso de uma tornozeleira eletrônica e atendia pelo apelido de ‘Japinha ZN’, de 30 anos.

Segundo a atualização do caso, a vítima foi morta com quatro tiros, sendo dois na cabeça e outros no braço. O corpo estava às margens do rio, na Avenida Tyrson de Almeida, mas ainda não é possível dizer se ele foi morto ou apenas desovado no local.

O sujeito acumulava diversas passagens pela polícia, desde a sua adolescência, incluíndo receptação, tráfico de drogas e furto. A vítima morou por muito anos na antiga Favela do Mandela, no bairro Jardim Presidente.

Crimes

Um dos crimes foi cometido em 2017, quando tinha 22 anos, e protagonizou uma perseguição pela região norte da cidade, junto de outro comparsa em uma motocicleta roubada. Os dois se assustaram com uma viatura e fugiram em velocidade.

A perseguição começou na Avenida Tamandaré, na região da Vila Nasser, e só foi concluída após 7 km de fuga, na Rua Johanesburgo, no Jardim Presidente, quando eles caíram e foram presos. A moto tinha sido roubada em Jaraguari na manhã daquele dia.

Na época, Japinha estava foragido do sistema prisional há cerca de um mês, quando não se apresentou ao regime semi-aberto, ao ser transferido de Dois Irmãos do Buriti para Campo Grande.

Em 2015, então com 20 anos, Japinha foi preso com 10 porções de maconha e 14 papelotes de cocaína no Bairro Morada Verde. Na ocasião, uma equipe da PM percebeu que ele tentou se desvencilhar de um objeto ao avistar a viatura.

Em busca pessoal, os militares encontraram a droga no bolso de sua bermuda. Também foram encontrados dois celulares de origem desconhecida e R$ 10. Durante a ocorrência, um dos celulares tocou e a PM descobriu ser um usuário querendo comprar cocaína.

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