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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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MS lidera maiores sistemas de integração e plantio direto no Brasil

A Agropecuária no estado de Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros, com maior adoção de sistemas de integração e plantio direto no Brasil, onde sua área ultrapassa 2 milhões de hectares com técnicas de ILPF e 2,3 milhões com uso de plantio direto na palha. No ranking brasileiro o Estado é líder na integração lavoura, pecuária e floresta e está entre os cinco que mais adotam o manejo sustentável com o plantio direto. Os dados são para comemorar na semana em que celebramos o Dia Nacional da Conservação de Solos, e, assim, MS tem muito o que falar sobre sustentabilidade. 

A Famasul exalta que após anos, se contata números ainda maior ante os oficiais de acordo com último Censo Agropecuário, divulgado em 2017. Desde então, o Estado aparece no topo com a adoção de pelo menos uma das práticas do Sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta – ILPF, com 2 milhões de hectares.

Segundo o consultor técnico do Sistema Famasul, Clovis Tolentino, a estimativa é que o número tenha crescido no decorrer dos anos, considerando o avanço tecnológico e o potencial produtivo da região, que só cresceu e se expandiu nos quatro útlimos anos, mesmo em 2020, ante a tragédia da Pandemia no Brasil e no mundo. “Entre os motivos para a adoção da integração está a maior taxa de infiltração e armazenamento de água no solo, o que contribui para controle de erosão, melhoria nas condições de ambiência animal, redução na emissão de gases de efeito estufa e promoção do sequestro de carbono, além da produção de madeira, reduzindo a pressão por desmatamento”, descreve.

Tolentino explica ainda que com o Plantio Direto na Palha (SPD), a técnica que consiste em reduzir e/ou zerar o revolvimento da terra na implantação de uma cultura agrícola, onde o MS, já tem área que é de 2,3 milhões de hectares. A cobertura com palhada funciona como uma camada protetora.

Benefícios

O sistema promove a manutenção de água no solo, reduz a erosão e perda de nutrientes, ajuda no controle de doenças, favorece os ciclos biológicos, o que além de conservar e melhorar continuamente o ambiente de cultivo, também alavanca a produtividade.

“Apesar de ter chegado no Brasil na década de 70, pode-se dizer que a ferramenta é relativamente nova, uma tecnologia que contribui para o equilíbrio do sistema produtivo, forte aliada no trato de solos tropicais, principalmente na produção agrícola”, explica o consultor.

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