Mato Grosso do Sul atingiu uma marca significativa de mais de 1,3 gigawatt (GW) de potência instalada em energia solar própria. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o estado possui mais de 118 mil sistemas solares em operação, distribuídos em 79 cidades, o que representa 100% dos municípios.
Atualmente, mais de 171 mil consumidores de energia elétrica no estado já usufruem de benefícios como redução nas contas de luz, maior autonomia e confiabilidade no fornecimento. Desde 2012, essa modalidade de geração de energia atraiu ao Mato Grosso do Sul mais de R$ 6,1 bilhões em investimentos, gerou mais de 39 mil empregos e contribuiu com mais de R$ 1,8 bilhão em arrecadação para os cofres públicos.
Para expandir ainda mais o uso da energia solar, a Absolar sugere a criação de programas e políticas que incentivem a adoção da tecnologia fotovoltaica, incluindo sua utilização em edifícios públicos, moradias populares e iniciativas de universalização do acesso à eletricidade.
O presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, destaca que o crescimento das instalações de sistemas solares no Brasil reflete a popularização da tecnologia. Segundo ele, o preço dos painéis solares caiu cerca de 50% em 2023, tornando-os mais acessíveis a consumidores de diferentes perfis. “Este é o melhor momento para investir em sistemas solares para residências, empresas e propriedades rurais”, afirma Koloszuk, ressaltando que o Brasil ainda tem um grande potencial a ser explorado, com mais de 92 milhões de unidades consumidoras no mercado cativo de energia elétrica.
Rodrigo Sauaia, Ceo da entidade, ressalta que a energia solar contribui para a diversificação da matriz energética do país, economizando água dos reservatórios das hidrelétricas e reduzindo a necessidade de uso de termelétricas durante o dia. “Além de gerar empregos e renda, proporcionar economia para os consumidores e reduzir emissões de poluentes, a energia solar também alivia a infraestrutura de transmissão, otimizando o sistema e aumentando a confiabilidade em momentos críticos”, conclui Sauaia.