Em Mato Grosso do Sul, dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que quatro cidades não registram uma chuva há mais de 100 dias.
A estiagem prolongada tem provocado uma série de efeitos, como queimadas urbanas e incêndios florestais, secamento de lagos e lagoas e a redução do curso d’água nos rios.
As cidades que não registram chuvas há mais de 100 dias são: Chapadão do Sul, com 150 dias; Paranaíba, com 149 dias; Cassilândia, com 147 dias; e Costa Rica, com 109 dias.
Na estação meteorológica de Chapadão do Sul, o último registro de chuva foi no dia 14 de maio. A falta de precipitações leva em consideração as estações do Inmet.
A cidade, aliás, decretou a ‘situação de emergência’ no dia 21 de agosto em razão dos incêndios florestais que consomem o bioma local.
Já Costa Rica, onde não chove há 10 dias, ficou entre as cidades que registraram os menores índices de umidade relativa do ar do País nessa quarta-feira.
Uma massa de ar quente e seca está sob o estado, o que provoca altas temperaturas, ausência de chuvas, sol, céu limpo, tempo firme e umidade do ar baixíssima.
Frente fria
Nos próximos dias, uma nova frente fria se desloca em direção à região central do Brasil, trazendo alívio temporário para algumas áreas afetadas por calor extremo e fumaça densa.
No entanto, o sistema não será capaz de dissipar completamente o bloqueio atmosférico responsável pela onda de calor que afeta grande parte do país.
Apesar do alívio trazido pela frente fria, a onda de calor e o bloqueio atmosférico não irão se dissipar completamente.
Após o deslocamento da frente fria para o Atlântico, a massa de ar quente voltará a se espalhar sobre os estados do Cone-Sul. Por isso, o alívio será temporário.