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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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‘Lava Jato não olha a quem’, diz senador sobre Temer; veja repercussão

Políticos de vários partidos se manifestaram sobre a prisão do ex-presidente

21/03/2019 12h56
Por: Notícias ao Minuto

Políticos de vários partidos se manifestaram sobre a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) pela força-tarefa da Operação Lava Jato, nesta quinta (21). Veja a repercussão da prisão até agora:

Movimento Democrático Brasileiro (MDB) – “O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa”.

Alessandro Molon, deputado federal (PSB-RJ), publicou no Twitter– Finalmente a justiça começa a ser feita. Por duas vezes, tentamos que Michel Temer respondesse por seus delitos durante o exercício da Presidência da República, mas ele usou seu cargo para impedir que as denúncias avançassem. Agora não há mais como escapar.

Carlos Marun, ex-ministro (MDB), disse ao G1 – “Trata-se de mais um pusilânime caso de exibicionismo judiciário.”

Ivan Valente, líder do PSOL, disse ao G1 – “Entendemos que é tardio até esse processo. Ele precisa ser investigado e punido. Uma crise muito grande do governo Bolsonaro. Bolsonaro apoiou o impeachment, apoiou governo Temer e também precisa se explicar. Que o Temer precisa ser investigado e punido não tenho menor dúvida”.

Lasier Martins (Pode-RS) disse ao UOL: “Sinal de que a força-tarefa da Lava Jato não olha a quem. [Investiga] Indistintamente todos os partidos. É lamentável, mas é algo que já se tinha sinal há algum tempo.”

Paulo Paim (PT-RS) disse ao UOL: “Recebo sem surpresa alguma. Isso é um fato previsto para todos aqueles que estão na vida pública. Começou quando afastaram a Dilma aqui. É um efeito dominó e vai ocorrer com todos aqueles que têm respostas a dar.”

(Ueslei Marcelino/Reuters)

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