22.8 C
Campo Grande
sábado, 27 de abril, 2024
spot_img

Número de bebês registrados sem o nome do pai chegou a 172 mil no ano passado

Em contrapartida, quantidade de reconhecimentos de paternidade subiu nos últimos anos, segundo dado do Portal da Transparência do Registro Civil

O Brasil registrou mais de 172 mil certidões de nascimento sem o nome dos pais em 2023, o maior número desde 2016. A série histórica aponta para um aumento de 24,5% da ausência paterna nos últimos sete anos. Os números foram obtidos por meio de um levantamento feito com dados do Portal da Transparência do Registro Civil. Em contrapartida, também cresceu o número de reconhecimentos de paternidade nos últimos anos.

Com as diversas políticas voltadas para o tema, a repostagem registrou em 2016 cerca de 14,6 mil reconhecimentos nos registros, número que duplicou no ano passado, alcançando 35,3 mil reconhecimentos. Veja os dados:

Número de bebês registrados sem o nome do pai chegou a 172 mil no ano passado
Número de bebês registrados sem o nome do pai chegou a 172 mil no ano passado

Incidência por região

Das 27 unidades da Federação, Roraima é o estado com maior índice de rejeição paterna, com cerca de 10,38% de ausência no total de nascimentos desde 2016. O estado é seguido, de acordo com cálculo realizado, por Amapá (10%); Acre (9,54%); Maranhão (9,19%) e Amazonas (9,08%).

O levantamento também aponta os estados com menor índice de ausência paterna pelo número de nascimentos registrados nos últimos sete anos. O ranking é liderado pelo Paraná (3,81%), seguido por Rio Grande do Sul (4,47%); Paraíba (4,68%); São Paulo (4,79%); Minas Gerais (4,86%); e Distrito Federal (4,98%).

Em Mato Grosso do Sul tiveram 360.573 nacimentos, sendo 21.353 com ausência do pai.

*com informações R7

Fale com a Redação