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Para matar rival dentro de presídio em MS PCC tentou contratar ‘Lúcifer’

Publicado em 16/07/2018 08h43

Para matar rival dentro de presídio em MS PCC tentou contratar ‘Lúcifer’

Detento é considerado de alta periculosidade tendo criado sua própria facção criminosa, a Cerol Fininho, conhecida por arrancar as vísceras das vítimas

Por Redação

Por bilhete, integrantes tentaram contratar Marcos Paulo da Silva, mais conhecido como Lúcifer, criador da facção Cerol Fininho, para assassinar o traficante José Roberto Fernandes Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, chefe da FDN (Família do Norte), quando ambos estavam presos na Penitenciária Federal em Campo Grande, em 2017. É o que revela novas investigações da Operaççao Echelon.

Bilhetes com o plano foram interceptados em um presídio do interior de São Paulo. Segundo as informações ‘Lúcifer’ não tem ligação com o PCC e seria contratado como “autônomo” para matar o traficante José Roberto Fernandes Barbosa, mais conhecido como Zé Roberto da Compensa – chefe da FDN.

A facção FDN foi a mandante do “Massacre de Manaus”, quando 56 presos foram assassinados durante o primeiro dia de 2017 na penitenciária da capital amazonense. Vinte e seis mortos eram integrantes do PCC.

Operação – Durante a operação Echelon, equipes policiais de São Paulo cumpriram ao menos três mandados de prisão preventiva contra internos do presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, em Campo Grande.

A ação também “prendeu” José Cláudio Arantes, o Tio Arantes, um dos líderes do PCC no Estado. Com 63 anos, ele cumpre pena na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), por envolvimento em assalto a bancos em Campo Grande no ano passado. O nome da operação quer dizer “atacar em ondas”.

(Divulgação/Polícia Civil do Amazonas)

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