O Enfoque MS noticiou cedo que Polícia cumpre mandados contra esquema de Criptomoedas em Dourados, onde já havíamos pontuado alguns dos resultados obtidos no inicio da manhã desta quarta-feira (25), pela ‘Operação Intruso’ realizada pela PC-MS (Polícia Civil de MS). Em mais dados oficiais, hoje, no segundo maior município de Mato Grosso do Sul, o morador de Dourados, empresário Marcos Walevein, 47 anos, foi preso por policiais civis do SIG (Setor de Investigações Gerais). A ação em MS foi de cumprimento ou integrada a equipe de policiais do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) e da Dipol (Divisão de Inteligência) da PC do estado de Pernambuco, onde nasceu operação ante investigação sobre o crime a dois anos.
Conforme dados da ‘Intruso’, também computadores foram apreendidos, onde serão analisado em procura de provas sobre acusação ao empresário por uso para lavar ‘dinheiro sujo’ na internet. Marcos Walevein é investigado por supostamente operar no mercado financeiro de ‘criptomoedas’ utilizando dinheiro com procedência ilícita.
O delegado do SIG em Dourados, Eliel Raimundo, ratificou que os dois mandados de busca e apreensão e o mandado de prisão temporária cumpridos hoje fazem parte da ‘Operação Intruso’, desencadeada em 2020 pela PC de Pernambuco e que vem dando sequência nas ações nesta manhã. Com mandados, Marcos, que estava em uma residência no bairro Jardim Aline, região Norte da cidade, foi detido e levado para o 1º Distrito Policial de Dourados.
“Os policiais civis em apreensões pegaram na casa do preso: um carro, duas pistolas calibre 9 milímetros registradas, joias, cheques, cofre e dinheiro em espécie. Os policiais também confiscaram dois gabinetes de computadores de mesa e quatro notebook que podem ter sido usados para ‘lavar’ dinheiro gerado através do tráfico de drogas’, revelou o delegado.
Como agia
O titular da SIG em MS, apontou que as investigações dizem que procedimento usado para disfarçar a origem de recursos ilegais era realizado, por meio de transações de valores na internet, como investimentos em moedas digitais.
“As forças de segurança pública de Pernambuco contactaram a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) de Mato Grosso do Sul, solicitando apoio para o cumprimento dos mandados judiciais. Foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos que podem ter sido usados para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas através das ‘criptomoedas’”, explicou Eliel.
Segundo o delegado titular, os computadores seriam instrumentos usados para cometer o crime fiscal investigado pela operação Polícia Civil do Estado nordestino.
Abrangência nacional
Integram a ‘Operação Intruso’ equipes de policiais do Cope e da Dipol da Polícia Civil de Pernambuco, que ao que se consta, já fizeram a prisão, desde 2020, de ao menos 20 suspeitos, que já chegaram a ser presos no Estado de PE e fora dele.
Com relação ao trafico de drogas, também está sob investigação uma organização criminosa liderada por um traficante conhecido como ‘Rei do Skunk’, preso em Pernambuco e transferido para Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande.
