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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Polícia Civil de Ponta Porã prende suspeito que tem mandado de prisão preventiva em aberto

Na tarde de ontem (24), policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã/MS realizaram o cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Criminal de Ponta Porã/MS contra um homem, de 23 anos, no bairro Jardim das Rosas. O indivíduo é suspeito de cometer crimes sexuais e homicídio na referida cidade.

Com a instauração do inquérito policial, testemunhas foram ouvidas, culminando com a representação pela prisão preventiva do suspeito. Ele estava se escondendo das equipes policiais, visando dificultar sua oitiva e demais esclarecimentos, gerando risco à regular instrução criminal.

Após a concordância do Ministério Publico Estadual, o Poder Judiciário expediu o competente mandado de prisão e o individuo foi encaminhado, sem lesões, à 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã/MS para interrogatório e posteriormente, ao presídio local e se encontra à disposição da Justiça.

Entenda o caso:

No dia 10 de setembro de 2020, chegou ao conhecimento da Polícia Civil, por intermédio de ligação telefônica do Corpo de Bombeiros, informando que em um terreno baldio no bairro Jardim das Rosas, cidade de Ponta Porã/MS, existia um corpo do sexo feminino em adiantado estado de decomposição.

Imediatamente após tal informação, a equipe policial se deslocou até o local dos fatos, juntamente com a perícia técnica e foi constatado um corpo de uma pessoa identificada, de 45 anos, do sexo feminino com o vestido erguido e tampando o seu rosto, nua e com a calcinha próxima ao corpo e sinais de estupro.

Segundo os peritos presentes, o corpo apresentava sinais de decomposição, com o horário de morte estimado entre 24 e 36 horas. Também, foram constatados sinais de violência na face da vítima, não sendo possível precisar exatamente a extensão e o objeto que o produziu em razão do grande número de moscas decorrentes da decomposição.

Os agentes entrevistaram testemunhas no local dos fatos, visando apurar a provável autoria delitiva. A irmã da vítima disse que sua irmã apresentava problemas psiquiátricos e morava sozinha. Foram feitas buscas próximas ao local, não tendo sido encontrado qualquer objeto apto ou com sinal de ter sido utilizado na prática do delito. Após os procedimentos de praxe ordenou-se o registro da ocorrência, requisição do exame necroscópico e de local de crime.

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