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sexta-feira, 19 de abril, 2024
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Polícia Civil deflagra segunda fase da operação Dark Card e prende empresário envolvido

Durante a manhã desta quinta-feira (14) a Polícia Civil em deflagração da segunda fase da Operação Dark Card, prendeu um empresário, alvo da operação, em Campo Grande, o homem que não teve seu nome divulgado, estava em um apartamento próximo ao shopping Campo Grande, área nobre da Capital. A primeira fase da operação aconteceu no dia 30 de setembro.

Os policiais cumpriram ordem de prisão preventiva, bem como, buscas domiciliar e indisponibilidade dos bens para ressarcir o prejuízo causado. Todas as medidas cumpridas foram expedidas com respaldo judicial.

Polícia Civil deflagra segunda fase da operação Dark Card e prende empresário envolvido

As ações desta segunda fase tem como foco combater desvios realizados na prefeitura de Nova Alvorada do Sul com abastecimentos simulados no ano de 2020 e R$330 mil em três meses do ano de 2021 da Prefeitura de Rio Brilhante.

As investigações são conduzidas pelas Delegacias de Polícia de Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante e contaram com apoio da DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), onde foram cumpridos dois mandados de prisão, sendo um de um ex-funcionário da prefeitura de Nova Alvorada do Sul e outro do empresário envolvido na prática, além da determinação judicial de sequestro de bens proporcionais ao prejuízo sofrido pelo erário público, onde foram apreendidos veículos, joias, além de bloqueio das contas bancárias.

Polícia Civil deflagra segunda fase da operação Dark Card e prende empresário envolvido

As ações tiveram origem a partir de denúncias realizadas no município de Rio Brilhante, oportunidade que chamou atenção para os supostos abastecimentos que ocorriam no município de Nova Alvorada do Sul, cidade distante 40km. Foi descoberto que os envolvidos praticavam função de influência na comarca de Nova Alvorada do Sul.

No início da apurações a unidade policial da cidade solicitou à controladoria municipal o extrato dos gastos com a frota veicular no ano em tela, percebendo-se gastos inconsistentes de algumas secretarias com o cartão genérico, ou seja, aquele que não é vinculado oficialmente e deve ser usado somente de forma emergencial, constatando-se o prejuízo da ordem de R$ 1,4 milhões aos cofres públicos.

No decorrer das investigações realizada pela Delegacia de Rio Brilhante, descobriu-se que os cartões eram passados reiteradamente sem que houvesse qualquer abastecimento, fato corroborado com a análise do rastreador da frota veicular de Nova Alvorada do Sul, a qual não percorreu o percurso necessário para consumir o combustível pago pela prefeitura.

Na primeira fase já haviam sido cumpridos dois mandados de prisão e há um em aberto de pessoas envolvidas praticadas no município de Rio Brilhante, constatando que as duas cidades sofreram um prejuízo de mais de R$ 1,8 milhão com os crimes.

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