Autoridades tentam negociar a libertação do agente
Segue a negociação para a libertação de um policial penal, tomado como refém, na tarde de hoje (1º), por três detentos que estavam isolados em uma cela disciplinar do presídio Ricardo Brandão, em Ponta Porã.
+ Presos fazem policial penal refém em presídio de Ponta Porã
Membros do Ministério Público, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Batalhão de Choque e Comando de Operações Penitenciárias (COPE) da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), além do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e Polícia Militar estão no presídio para negociar a libertação do policial penal.
A principal reivindicação dos presos são os casos de Covid-19 no estabelecimento penal. Segundo informações apuradas pela reportagem, eles alegam que há entre 240 a 300 internos isolados, contaminados com a doença nas alas B1, B2, B3, A3 e X4.
A Agepen informou que a situação é isolada e o clima no restante do presídio está sob controle. Mesmo assim, a unidade já recebeu o reforço de mais agentes penitenciários e também da Polícia Militar.
No final da tarde, uma viatura do Corpo de Bombeiros chegou no presídio, mas não há informações se há feridos.