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quarta-feira, 24 de abril, 2024
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Prefeitos se unem para volta das aulas municipais no Brasil

Diretor da Assomasul participou de reunião nacional

A diretoria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso do Sul (Undime-MS) anunciou nesta quarta-feira (24) apoio à decisão dos prefeitos de retorno às  atividades nas escolas municipais de forma on-line por um período de 30 dias, antes da volta às aulas presenciais.

A deliberação de retomar o ano letivo por videoconferência foi aprovada na última terça-feira (23) durante assembleia-geral de prefeitos convocada pelo presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e prefeito de Nioaque, Valdir Júnior (PSDB).

A presidente da Undime-MS, Manuelina Cabral, e a secretária-executiva da entidade, Marilda Coelho, foram recebidas na manhã desta quarta-feira pelo presidente Valdir Júnior, na sede da entidade, em Campo Grande, quando conversaram a respeito das dificuldades enfrentadas nesse momento diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul.

O diretor-geral da Assomasul, Rogério Rosalin, ex-prefeito de Figueirão, participou do encontro.

Na assembleia-geral de terça, os prefeitos entenderam necessária a prorrogação para iniciar as aulas presenciais em abril para que os municípios se adequem ao Protocolo de Retorno as Aulas, entre outros aspectos, diante da dificuldade de entrega dos insumos e EPIs (equipamentos de proteção individual) licitados para cumprir às exigências de biossegurança.

PATAMARES ALARMANTES

Divulgado nesta quarta, o Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde, do Governo do Estado) revela que a pandemia está atingindo patamares ainda alarmantes. Em 24 horas, 1.092 exames deram positivos para o coronavírus e, com isso, já são 178.250 casos confirmados da doença em Mato Grosso do Sul.

Além disso, em apenas 24 horas cinco pessoas morreram com a doença, somando 3.246 mortes por Covid-19.“Provavelmente deve ter tido mais óbitos, mas não foram registrados devido a inconsistência no sistema oficial”, explicou a secretária-adjunta da SES, Christinne Maymone.  Apenas em fevereiro, foram registrados 300 óbitos.

Das cinco mortes registradas, duas foram de residentes de Miranda, um de Campo Grande, um de Dourados e um de Rio Verde de Mato Grosso. “Nossa taxa de letalidade, em MS, continua em 1,8”.

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